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COVID-19 | Pfizer pode buscar aprovação de emergência para vacina em novembro

Por| 20 de Outubro de 2020 às 09h10

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 HeungSoon/Pixabay
HeungSoon/Pixabay

Frente à ascensão da pandemia, inúmeras instituições públicas e privadas almejam o desenvolvimento de uma aliada na luta contra a COVID-19. Uma delas é a Pfizer, responsável pela candidata BNT162 com RNA anti-viral. Acontece que a Pfizer pode pedir às autoridades americanas que liberem sua vacina contra o coronavírus para uso emergencial já no final de novembro, segundo o próprio CEO Albert Bourla, durante um comunicado na última sexta-feira (16).

A farmacêutica com sede em Manhattan espera saber se a vacina funciona ou não até o final deste mês, mas a empresa ainda tem que provar que a vacina é segura e pode ser fabricada de forma adequada para obter a chamada autorização de uso de emergência. 

Na ocasião, o CEO escreveu o seguinte: “Um ponto-chave que gostaria de deixar claro é que a eficácia satisfaria apenas um dos três requisitos e, por si só, não seria suficiente para solicitarmos a aprovação para uso público. A Pfizer solicitará o uso de autorização de emergência nos EUA logo após o marco de segurança ser alcançado na terceira semana de novembro”. Ele ainda observou que a Food and Drug Administration (uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) quer dois meses de segurança dados para vacinas que buscam aprovações de uso de emergência.

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A vacina da Pfizer é uma das quatro candidatas em fase final de testes clínicos nos Estados Unidos. Moderna, empresa de biotecnologia sediada em Massachusetts, disse que pode saber em novembro se a vacina é eficaz, mas tanto a Johnson & Johnson quanto a AstraZeneca tiveram que interromper seus estudos depois que os participantes adoeceram.

A Pfizer, que está desenvolvendo sua vacina com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, está trabalhando há meses para aumentar a capacidade de fabricação da injeção e planeja compartilhar os resultados de seus testes clínicos o mais rápido possível, de acordo com Bourla. “No espírito da franqueza, compartilharemos qualquer leitura conclusiva (positiva ou negativa) com o público assim que possível, geralmente alguns dias após os cientistas independentes nos notificarem” se a vacina é eficaz, disse ele.

Em setembro, a farmacêutica norte-americana anunciou alguns resultados preliminares da terceira e última fase da pesquisa sobre a vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo as análises, alguns voluntários do estudo demonstraram efeitos colaterais leves e moderados.  No estudo, mais de 12 mil participantes já receberam uma segunda dose da vacina. No total, o estudo clínico deve envolver até 44 mil pessoas. No entanto, não foi explicado em qual dos grupos da pesquisa os efeitos colaterais foram confirmados.

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Fonte: New York Post