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COVID-19 | Países europeus se preparam para segunda onda

Por| 15 de Outubro de 2020 às 07h15

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Ana Schvets/Pexels
Ana Schvets/Pexels

Já não é exatamente um segredo a possibilidade de uma segunda onda de contágios da COVID-19, uma vez que embora determinados lugares estejam se livrando da quarentena aos pouquinhos, os casos só fazem aumentar. Na Europa, os países já se preparam para essa temida segunda onda: começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social tendo o inverno cada vez mais perto de acontecer.

O que acontece é que o retorno às atividades normais desencadeou um pico acelerado de casos em toda a Europa. As taxas de infecção crescentes também estão testando a determinação dos governos a manter as escolas abertas. As infecções europeias vêm se mantendo em uma média de quase 100 mil por dia. Os governos se veem obrigados a adotarem restrições severas.

No caso da República Tcheca, que tem o pior índice per capita europeu, o ensino à distância foi completamente adotado, e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência para liberar leitos. "Às vezes estamos à beira do choro, isso acontece com bastante frequência agora", disse Lenka Krejcova, chefe de enfermagem do hospital Slany, no noroeste de Praga.

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Em paralelo, as autoridades de Moscou vão adotar o ensino virtual para muitos estudantes, e a Irlanda do Norte anunciou um fechamento de duas semanas das escolas. Por outro lado, a Alemanha, o Reino Unido e França vêm resistindo à pressão para fechar as escolas, uma medida que criou transtornos para a força de trabalho durante os lockdowns de primavera, já que os pais tiveram que se dividir entre os cuidados com os filhos e o trabalho em casa. Já os Países Baixos, mais conhecido como Holanda, retomou um lockdown parcial nesta quarta-feira (14), fechando bares e restaurantes. Mesmo assim, as escolas ficaram abertas.

Em junho, durante uma entrevista ao portal norte-americano Washington Examiner, Crystal Washington, professor de psicologia da Universidade de Connecticut declarou: "Uma segunda onda seria devastadora para muita gente. Há uma sensação de que passamos por um período realmente terrível e traumático e agora estamos em uma fase de reabertura e recuperação". Outro motivo pelo qual a segunda onda seria pior que a primeira é o efeito do estresse prolongado, que pode ser mais prejudicial do que os estresses de curto prazo.

Fonte: Agência Brasil