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COVID-19 | Governo pode comprar 70 milhões de doses da vacina da Pfizer

Por| 08 de Dezembro de 2020 às 15h45

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Daniel Schludi/Unsplash
Daniel Schludi/Unsplash

Na corrida por um imunizante eficaz e seguro contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil pode fechar acordo com mais um fornecedor de vacinas. Isso porque o Ministério da Saúde avança nas negociações para a compra de 70 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Caso o acordo seja fechado, o país deve receber as doses em 2021.

"O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech contra a COVID-19, a ser fornecido em 2021. Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção", afirmou o Ministério da Saúde, em nota. 

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Nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reuniu-se com governadores para discutir sobre a incorporação de possíveis vacinas contra COVID-19 nos estados. A reunião também buscou alinhar as estratégias de vacinação contra o coronavírus para a cobertura da população brasileira.

Vacinas contra a COVID-19 no Brasil

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Em post nas redes sociais, o Ministério da Saúde também confirmou que outros imunizantes poderão ser adotados para a vacinação dos brasileiros, desde que sejam aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, o governo informa que possui 142,9 milhões de doses de vacinas já garantidas para a população brasileira durante o ano de 2021.

Desse total, 100,4 milhões de doses são da vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca. As outras 42,5 milhões de doses poderão ser fornecidas pela inciativa COVAX Facility, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca tornar igualitário o acesso de imunizantes contra o coronavírus no mundo. No entanto, ainda não consideradas nas contas oficiais a vacina CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, e nem a fórmula da Pfizer. 

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Na semana passada, executivos da Pfizer questionaram o governo sobre a intenção de se firmar um acordo para a aquisição de lotes da vacina. De acordo com os executivos, as questões logísticas para a distribuição do imunizante, que precisa ser preservado em temperaturas de -70ºC, dentro de freezers especiais, podem ser contornadas. Inclusive, a empresa tem capacidade para fornecer equipamentos que facilitam o transporte e o armazenamento de seu produto.

Em novembro, a farmacêutica divulgou que a terceira e última fase do estudo clínico da vacina demostrou uma eficácia de 95% na prevenção à COVID-19, sem registros de efeitos colaterais graves. Nesta semana, o Reino Unido iniciou a vacinação com o imunizante da Pfizer, após o registro na "Anvisa britânica", o que pode ser um ponto favorável na aquisição do produto pelo Ministério da Saúde.

Fonte: O Globo