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COVID-19 | Entenda o termo "achatar a curva" e por que ele é importante

Por| 16 de Março de 2020 às 15h15

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Daily Express
Daily Express

A crise do novo coronavírus está fazendo com que diversas nações ao redor do mundo, sobretudo as mais afetadas, tenham tomado medidas drásticas de prevenção para conter a disseminação do vírus. Suspensão temporária de eventos com aglomerações, fechamento de estabelecimentos comerciais menos importantes e até pedidos de quarentena compulsória são as estratégias que mais se destacado no combate à COVID-19.

Mas, qual é, de fato, o benefício que essas atitudes podem causar a médio prazo, uma vez que a vacina para a prevenção da doença vai demorar e a pandemia parece estar aumentando a cada dia? Em artigo para o site americano da revista Forbes,  a jornalista Tara Haelle explica o porquê da expressão "achatamento da curva" ser uma possível grande aliada na luta contra a COVID-19.

Segundo o artigo, essas decisões de autoridades e empresas públicas visam um objetivo: desacelerar a propagação do vírus para evitar que os sistemas de saúde não sejam sobrecarregados com uma onda de casos confirmados, sobretudo aqueles que não são tão graves (o que é a imensa maioria).

A Itália, país mais afetado após a China, teve essa explosão de casos muito rapidamente, fazendo, inclusive, com que não apenas os hospitais não dessem conta, mas também necrotérios e cemitérios, já que o número de mortos lá é de 1.809, com uma esmagadora maioria de idosos, concentrados no norte do país. Hoje, a velha bota encontra-se "fechada", em quarentena total até a primeira semana de abril.

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A ilustração abaixo, criada por Max Roser, do Our World in Data, exemplifica bem como estas medidas são importantes. A tradução é simples: as autoridades já preveem um aumento considerável do número de infectados. O próprio Ministério da Saúde do Brasil, por exemplo, já alertou que o país terá um aumento substancial de casos por aqui. A Secretaria de Saúde de São Paulo, por sua vez, trabalha com o número de 45 mil casos em quatro meses apenas na região metropolitana.

Caso medidas preventivas não aconteçam, o cenário mais provável é o que estamos vendo na Itália, uma alta taxa de mortalidade (lá é de 5%) e a falta de leitos hospitalares, máscaras faciais, bolsas intravenosas e até médicos e enfermeiros saudáveis ​​suficientes para cuidar de todos de uma vez. Na contramão da Itália, podemos citar a Coreia do Sul, que tem mortalidade abaixo de 1% e que conseguiu conter o vírus com essas medidas emergenciais — e hoje já vive com mais "normalidade".

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Portanto, se você vir a hashtag #FlattenTheCurve (achatar a curva) ou vir essa expressão dita por um médico, seja no exterior, seja aqui no Brasil, dê todo o apoio, pois pode ajudar para o coronavírus não avançar mais do que o esperado.

Fonte: Forbes