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COVID-19 | Anvisa autoriza ampliação dos estudos de vacina da Pfizer

Por| 18 de Setembro de 2020 às 14h45

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 Katja Fuhlert/Pixabay
Katja Fuhlert/Pixabay

Frente à ascensão da pandemia, inúmeras instituições públicas e privadas almejam o desenvolvimento de uma aliada na luta contra a COVID-19. Com isso em mente, nesta sexta (18), a Anvisa autorizou nesta a ampliação dos estudos da vacina da Pfizer (BNT162 com RNA anti-viral). O número de voluntários dobrará, passando de 1 mil para 2 mil participantes no Brasil. Os testes estão sendo realizados nos estados da Bahia e São Paulo, em mil voluntários para cada um desses estados. Também foi autorizada a ampliação da faixa etária dos participantes, mudando de 18 para 16 anos de idade.

A solicitação foi feita pelo laboratório Pfizer-Wyeth, responsável pelo desenvolvimento da vacina. Solicitações para a ampliação do número de voluntários, entre outras alterações, são comuns em testes clínicos. Na semana passada, já havia sido autorizada uma mudança nos estudos conduzidos pela Pfizer-Wyeth. Nesse caso, foi solicitada a inclusão de novo local de fabricação para as vacinas que estão sendo utilizadas nos testes.

Ao lado da BioNTech, a Pfizer começou a pesquisa para encontrar um imunizante, batizado de BNT162, ainda no final de fevereiro, com a primeira aplicação de dose de teste acontecendo em março e contando com a participação de 12 voluntários na Alemanha. Outra leva de testes ocorreu em maio nos Estados Unidos.

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No estudo da Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, mais de 12 mil participantes já receberam uma segunda dose da vacina. No total, o estudo clínico deve envolver até 44 mil pessoas. Entre os efeitos colaterais relatados, foram identificados fadiga, dor de cabeça, calafrios e dores musculares, e alguns participantes do ensaio também apresentaram febre. Inclusive, quadros com febre alta.

Vacina contra COVID-19 

A Pfizer não é a única empresa a investir numa candidata à vacina contra a COVID-19. Cerca de 130 vacinas contra a COVID-19 estão sendo produzidas no mundo. No início da pandemia, os Estados Unidos e os financiadores sem fins lucrativos apoiaram fortemente tecnologias avançadas que foram rápidas em gerar candidatas, como a vacina de RNA que está sendo desenvolvida pela Moderna. O país também financia a Johnson & Johnson.

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Enquanto isso, a chinesa Sinovac Biotech, em junho, fechou um acordo com o Instituto Butantan em São Paulo, para realizar um grande ensaio clínico com cerca de 9 mil profissionais de saúde. O Butantan pagará pelo teste e recrutará voluntários; em troca, a Sinovac prometeu fornecer ao Brasil 60 milhões de doses de vacina e deixar o país fabricar mais suprimentos.

Em paralelo, os EUA, por meio de uma iniciativa governamental chamada Operação Warp Speed, já gastaram mais de US$ 5 bilhões (R$ 26,3 bilhões aproximadamente) para fazer com que os laboratórios de medicamentos fabricassem vacinas em seu território. A corrida por vacinas avançou com velocidade sem precedentes. Em julho, várias candidatas, incluindo a da Sinovac, se mostraram seguras em testes iniciais em pessoas; a próxima fase dos testes clínicos vai avaliar se elas funcionam para conferir imunidade.

Fonte: Anvisa