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Coronavírus | Pico ainda não atingiu América Latina, diz OMS

Por| 25 de Junho de 2020 às 14h25

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Segundo os dados mais recentes da OMS, entre a última terça-feira (16) e a desta semana (23), houve um aumento de 15% nos casos e de 10% nas mortes registradas no continente americano. Nesta quarta-feira (24), o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, anunciou que a pandemia ainda não atingiu o pico na América Latina. Para ele, é difícil prever os picos, é algo que depende principalmente de ações do governo.

"Eu caracterizaria a situação na América Latina como ainda em evolução, não atingiu seu pico. Deve resultar, provavelmente, em número sustentado de casos e morte contínua nas próximas semanas", declarou Ryan. "O que você faz afeta o pico: afeta a altura do pico, afeta a duração do pico. E afeta a trajetória de descida [do número de casos]. Tem tudo a ver com a intervenção do governo para responder, com a cooperação da comunidade com a intervenção e com a capacidade de atuação dos sistemas de saúde", acrescentou.

O diretor de emergências ainda argumentou que o vírus não age sozinho, mas sim explora uma vigilância fraca, os sistemas de saúde fracos a má governança, a falta de educação, falta de empoderamento das comunidades. "Essas são as coisas que precisamos abordar", apontou.

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Michael Ryan ainda declarou o seguinte: "Essa é a realidade dessa pandemia. Não há respostas mágicas, não existem feitiços aqui. Não podemos usar adivinhação para acabar com isso. Temos que agir em todos os níveis, temos que usar os recursos à nossa disposição. E sabemos de muitos exemplos de países: olhem para os países que tomaram medidas, olhem para os países que contiveram e controlaram esta doença. E vocês encontrarão as respostas".

Em maio, Michael Ryan apontou a América do Sul como o novo epicentro da pandemia de COVID-19 e ainda acrescentou que o mais afetado é o Brasil. "De certa forma, a América do Sul se tornou um novo epicentro para a doença, vimos muitos países sul-americanos com aumento do número de casos, e claramente há preocupação em muitos deles, mas certamente o mais afetado é o Brasil neste momento", afirmou o diretor na ocasião.

Fonte: O Estado de S. Paulo