Conheça a nova máscara high-tech criada por designer de traje espacial da SpaceX
Por Nathan Vieira | Editado por Patricia Gnipper | 07 de Abril de 2021 às 16h20
No contexto atual de pandemia, sair na rua usando uma máscara é imprescindível. Mas e se a sua máscara fosse tecnológica e inteligente, digna de filmes de ficção científica? É justamente essa a proposta da Xupermask, que possui LEDs, sistemas de filtragem e, veja só: até bluetooth, cancelamento de ruído e microfone.
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Por trás da novidade está o artista Will.i.am, do grupo musical Black Eyed Peas, que também é empresário e fundador da i.am +, uma empresa de tecnologia com sede em Los Angeles. Ao lado dele, também está um designer famoso por sua atuação em Hollywood, bem como pela criação dos modernos e futuristas trajes espaciais da SpaceX de Elon Musk.
A máscara é feita com silicone grau médico e uma tira elástica ajustável, contando, ainda, com um sistema de encaixe de fone de ouvido magnético e uma bateria de sete horas. A essa atura, você deve estar se perguntando quanto custa a Xupermask. Disponível nos EUA, Canadá, Reino Unido e toda a Europa, o item custa US$ 299 (aproximadamente R$ 1.680, em conversão direta).
O wearable foi projetado por ninguém menos que Jose Fernandez, responsável por projetar roupas utilizadas em Batman v Superman, Oblivion, Tron: Legacy, The Avengers, Iron Man e muitos outros grandes títulos de Hollywood. Fernandez também é responsável pelo design do traje espacial da SpaceX.
“Durante a pandemia, as pessoas simplesmente não queriam usar uma máscara normal, colocavam lenços ou bandanas no rosto. Mas aqui temos uma máscara robusta que anda de mãos dadas com a mentalidade do design de um tênis, por exemplo", disse Will.i.am ao The New York Times. “Estamos vivendo em tempos de ficção científica. Eu queria fazer uma máscara apropriada à era em que estamos", acrescentou.
Will.i.am teve a ideia em março passado, em meio à necessidade de viajar dos EUA para o Reino Unido e vice versa. O empresário acredita que as máscaras vieram para ficar, da mesma forma que as pessoas em muitas partes da Ásia ainda usavam máscaras após a epidemia de SARS em 2003.
Fonte: The New York Times via Futurism