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Comer rápido demais pode aumentar risco de diabetes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Junho de 2023 às 14h29

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Louis Hansel/Unsplash
Louis Hansel/Unsplash

A comunidade científica alerta, por meio de alguns estudos, que comer rápido demais pode aumentar o risco de diabetes. A orientação é mastigar cada porção do alimento pelo menos 30 vezes antes de engolir, para não apenas facilitar a digestão como também prevenir doenças. Mastigar pouco o alimento é um hábito associado ao ganho de peso e à obesidade, e por sua vez, isso aumenta o risco de diabetes e aumento da gordura visceral.

O que acontece é que, quando a mastigação é mais lenta, o corpo leva menos tempo para entender que está recebendo alimento. Isso também aumenta a resposta dos hormônios reguladores do apetite, ajudando a manter o peso de forma saudável.

Em um estudo publicado na Scientific Reports, pesquisadores investigaram a relação entre a velocidade de alimentação e o novo aparecimento de diabetes. O estudo contou com 197.825 participantes sem diabetes, que preencheram questionários sobre os hábitos alimentares.

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Através do estudo, foi possível descobrir que entre o grupo com diabetes havia um número maior de pessoas que têm o costume de comer rapidamente, em comparação com o grupo que não desenvolveu diabetes.

Segundo uma pesquisa apresentada no Annals of Pediatric Endocrinology & Metabolism, comer rápido reduz o tempo de mastigação, o que leva a concentrações significativamente maiores de glicose no corpo. "Comer rápido pode desencadear citocinas específicas o que eventualmente aumenta a resistência à insulina", aponta o estudo.

O que a ciência sabe sobre diabetes?

Mas o que é diabetes, exatamente? A ciência nos responde: quando a glicemia de jejum ultrapassa os 125 mg/dl, já pode se considerar diabetes. A doença pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Além disso, em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. A doença é causada por uma deficiência da produção de um hormônio chamado insulina, secretado pelo pâncreas, e se divide em praticamente em dois tipos.

Diabetes tipo 1

Diabetes tipo 1 é considerado uma doença crônica não transmissível, hereditária, que aparece geralmente na infância ou adolescência. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.

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O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é equilibrando a alimentação, realizando atividades físicas e evitando álcool, tabaco e drogas.

Diabetes tipo 2

Enquanto isso, diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa da doença está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.

É essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Trata-se do desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas. Além disso, conforme as descobertas científicas, é importante não comer rápido demais.

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Fonte: Annals of Pediatric Endocrinology & Metabolism, Scientific Reports, diaTribe Learns