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Com aglomerações, Coreia do Sul registra aumento expressivo de casos de COVID-19

Por| 01 de Junho de 2020 às 16h35

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Desde a última quarta-feira (27), a Coreia do Sul teve o aumento mais expressivo nos casos de coronavírus em sete semanas. Com 40 novos casos por causa de um surto de contaminação em um armazém de uma empresa de comércio eletrônico nos arredores de Seul, capital sul-coreana e 35 novos casos nessa mesma região por causa de aglomerações em igrejas, o número total de casos de COVID-19 no país subiu para 11.503.

Quanto ao primeiro acontecimento, o vice-ministro da Saúde da Coreia do Sul, Kim Gang-lip, chegou a apontar o seguinte: "Suspeitamos que as regras básicas não foram respeitadas no armazém. Se as regras não forem aplicadas nos locais de trabalho, isto pode gerar uma contaminação em massa". O aglomerado de armazéns parece ligado a um surto que surgiu em várias boates e bares de Seul no início de maio, segundo o KCDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia), e vem quando o país procura facilitar as regras de distanciamento social, reabrir escolas e controlar novas infecções.

Ao contrário de muitos países, a Coreia do Sul não impôs um lockdown para combater o novo coronavírus, mas as autoridades disseram que, se novos casos continuarem aumentando, eles podem considerar a possibilidade de emitir novas diretrizes. Autoridades de saúde disseram que realizariam inspeções no local de centros de logística em todo o país, a fim de desenvolver melhores políticas para prevenir surtos nessas instalações.

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Já quanto as igrejas, os pacientes foram localizados em 11 templos em Incheon e 2 na província de Gyeonggi. Seul, Incheon e Gyeonggi compõem a área metropolitana da capital, onde mora metade da população sul-coreana.  "Presume-se que a transmissão tenha ocorrido entre os participantes através de eventos como reuniões de oração e reuniões de louvor, que as igrejas se revezam para organizar", disse o KCDC. "O gerenciamento de contatos e a investigação sobre a fonte da infecção estão em andamento", acrescentou.

A organização ainda afirmou que, com a recente disseminação em curso da COVID-19 por meio de estudos bíblicos, reuniões durante a semana e outras reuniões religiosas, a ordem é que comunidades religiosas não se reúnam presencialmente, e façam os cultos de forma remota.

Fonte: The Japan Times, Channel New Asia