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Climas extremos podem levar a insuficiência cardíaca, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Dezembro de 2022 às 17h13

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zamrznutitonovi/envato
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Um estudo publicado na revista científica Circulation (promovida pela American Heart Association) destacou possível relação entre climas extremos e insuficiência cardíaca. Acontece que, ao longo de 40 anos, o número de mortes cardiovasculares foi notavelmente elevado nos dias de temperaturas mais altas ou mais baixas.

A análise registrou mais de 32 milhões de mortes cardiovasculares durante esse período. Entre os pacientes com alguma doença cardiovascular, aqueles com insuficiência cardíaca tiveram o maior número de mortes em meio a temperaturas extremas.

Com isso, os cientistas levantam alerta para a necessidade de desenvolver estratégias para reduzir esse impacto das temperaturas extremas nas doenças cardiovasculares. No entanto, para entender melhor essa relação e o que pode ser feito, a equipe ainda deve estudar o assunto a fundo, por meio de futuras pesquisas.

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Os pesquisadores analisaram informações de um consórcio de especialistas que estudam os impactos do clima na saúde e estressores ambientais relacionados às taxas de mortalidade, chamado Multi-Country Multi-City (MCC) Collaborative Research Network.

“Uma em cada 100 mortes cardiovasculares pode ser atribuída a dias de temperatura extrema, e os efeitos da temperatura foram mais pronunciados quando se observam as mortes por insuficiência cardíaca", afirmam os autores do estudo.

Um dos motivos levantados pelos pesquisadores é a natureza progressiva da insuficiência cardíaca como doença, que pode tornar os pacientes suscetíveis aos efeitos da temperatura. Para a equipe, faz-se necessária a intervenção de organizações profissionais de cardiologia, que devem fornecer orientações sobre a relação entre temperaturas extremas e a saúde cardiovascular.

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Fonte: Circulation