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Cigarro eletrônico pode aumentar incidência de cáries, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Novembro de 2022 às 11h22

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licsiren/envato
licsiren/envato

Não é de hoje que a comunidade científica destaca os pontos negativos de se aderir ao uso de vape (ou cigarro eletrônico), mas um recente estudo publicado na revista The Journal of the American Dental Association apontou que a prática pode aumentar o risco de cáries.

Segundo os pesquisadores da Tufts University School of Dental Medicine, a extensão dos efeitos na saúde bucal, especificamente na cárie dentária, ainda é relativamente desconhecida, o que exige futuros estudos. A ideia, por enquanto, é apenas conscientizar o público sobre os riscos.

Para chegar à descoberta, o grupo analisou dados de mais de 13 mil pacientes de clínicas odontológicas. Cerca de 79% dos pacientes adeptos ao vape foram categorizados como tendo alto risco de cárie, em comparação com apenas cerca de 60% dos outros pacientes.

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“É importante entender que se trata de dados preliminares. Isso não é 100% conclusivo, mas as pessoas precisam estar cientes do que estamos vendo", apontam os autores do estudo.

Mas o que justifica essa relação? Uma das teorias dos autores é que o cigarro eletrônico pode contribuir para um alto risco de cáries devido ao teor açucarado e a viscosidade das essências, que, quando aerossolizadas e inaladas pela boca, adere aos dentes.

Anteriormente, um estudo demonstrou que os aerossóis vaporizadores alteram o microbioma oral, tornando-o mais hospitaleiro a bactérias causadoras de cáries. Também foi observado que o vape parece estimular a cárie em áreas onde geralmente não ocorre, como as bordas inferiores dos incisivos superiores (dentes da frente).

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Fonte: The Journal of the American Dental Association via Tufts University School of Dental Medicine