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Cientistas revelam um terceiro paciente que pode ter sido curado do vírus HIV

Por| 07 de Março de 2019 às 13h34

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Apenas dois dias depois de cientistas terem anunciado a existência de uma segunda pessoa que pode ter sido curada do vírus HIV, foi revelado um terceiro paciente que também pode ter sido totalmente curado da doença.

O anúncio foi feito na terça-feira (5) durante a Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunista que ocorreu em Seattle, nos Estados Unidos. Além do “paciente Berlin”, que em 2007 recebeu um tratamento experimental de transplante de medula óssea, e do paciente londrino considerado a segunda pessoa curada do vírus HIV, uma outra equipe de cientistas revelou durante a conferência a existência do “paciente Düsselforf”, que recebeu o mesmo tipo de tratamento e também não apresentou traços do Vírus da Imunodeficiência Humana em seu organismo.

De acordo com a pesquisadora Annemarie Wensing, da Universidade de Medicina Central de Utrecht (Holanda), já faz três meses que o paciente não toma os medicamentos antivirais receitados para portadores da infecção, e biópsias coletadas do intestino e dos gânglios linfáticos dele não mostram nenhum sinal da presença do microrganismo.

Já o pesquisador Javier Martinez-Picado, do Instituto IrsiCaixa de Pesquisa em Aids de Barcelona (Espanha), revelou que outros dois pacientes passaram pelo mesmo procedimento cirúrgico, mas ainda estão tomando os medicamentos antivirais. Então é possível que nos próximos meses — quando eles pararem de tomar o medicamento — tenhamos novos casos de pessoas consideradas curadas do vírus caso o organismo deles responda da mesma maneira que os outros três pacientes já conhecidos.

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Por enquanto, ainda é muito cedo para saber se esse terceiro paciente foi mesmo curado do HIV ou se o vírus está apenas em um estado de remissão, quando não é detectável pelos métodos utilizados atualmente pelos médicos. Mesmo assim, o fato de diversos pacientes estarem respondendo positivamente ao tratamento é uma ponta de esperança para que a cura dessa doença que vitima milhões de pessoas todos os anos seja finalmente encontrada.

Fonte: New Scientist