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Cientistas forenses espalham cadáveres em malas para conduzir estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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 engin akyurt/unsplash
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Cientistas forenses estão conduzindo um estudo particularmente bizarro, em que cadáveres são espalhados em malas. O que acontece é que a polícia encontra muitos casos assim, então a ideia é auxiliar na investigação de crimes e descobrir um jeito de identificar esses corpos com mais facilidade, na prática.

Os cientistas pretendem fornecer dados úteis para investigar casos semelhantes em todo o mundo. Para isso, foram espalhados, em malas ou lixeiras, um leitão natimorto, simulando um cadáver. A equipe colocou instrumentos para registrar temperatura, umidade e quantidade de chuva.

O experimento começou no início do inverno de 2022 e terminará no verão, e os primeiros dados serão apresentados na maior conferência de ciência forense do mundo, em fevereiro de 2023.

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Dentro de um mês após a instalação das malas, os cientistas identificaram aglomerados de ovos de varejeiras nos zíperes. Ao abrirem as malas em intervalos determinados, encontraram aspectos como larvas de varejeiras, moscas e alguns besouros ativos nos restos mortais.

Uma vez que as larvas completam seu ciclo de vida e emergem como moscas adultas, nenhuma delas pode escapar da mala. A partir disso, o cientista forense pode inferir a hora ou estação da morte, possível relocação do corpo e auxiliar na interpretação das causas e circunstâncias da morte. Em outras palavras, a análise desses insetos fornece importantes informações, que podem ajudar a resolver crimes.

Fonte: The Conversation via Science Alert