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Cientistas do MIT criam adesivo capaz de fazer ultrassom

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Agosto de 2022 às 10h07

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Stephen Andrews/Unsplash
Stephen Andrews/Unsplash

Cientistas do MIT desenvolveram um adesivo capaz de fazer ultrassom. O dispositivo adere à pele e pode fornecer imagens nítidas do coração, pulmões e outros órgãos internos por 48 horas. As informações foram publicadas na revista Science na última quinta (28).

Os pesquisadores aplicaram em voluntários e mostraram que os dispositivos produziam imagens de alta resolução dos principais vasos sanguíneos e órgãos mais profundos. A equipe conseguiu mostrar, ainda, que os adesivos mantiveram uma forte adesão e capturaram mudanças nos órgãos à medida que os voluntários realizavam determinadas atividades, incluindo sentar, ficar em pé, correr e andar de bicicleta.

Na prática, os dispositivos podem ser aplicados a pacientes no hospital, semelhantes aos adesivos de eletrocardiograma de monitoramento cardíaco, sem a necessidade de um técnico. Atualmente, os pesquisadores trabalham para que os dispositivos possam operar sem fio, tornando possível levá-los para casa ou até comprá-los em uma farmácia, por exemplo.

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Conforme explicam os pesquisadores, os adesivos se comunicariam com o celular, onde algoritmos de IA analisam as imagens. “A ferramenta de imagem de ultrassom wearable teria um enorme potencial no futuro do diagnóstico clínico. No entanto, a resolução e a duração da imagem dos adesivos existentes são relativamente baixas e não podem visualizar órgãos profundos”, justificam os cientistas do MIT.

A camada adesiva do dispositivo é feita de duas camadas finas de elastômero que contam com uma camada intermediária de hidrogel sólido, um material principalmente à base de água que transmite facilmente as ondas sonoras. O artigo explica que o elastômero evita a desidratação do hidrogel. Somente quando o hidrogel é altamente hidratado, as ondas acústicas podem penetrar efetivamente e fornecer imagens de alta resolução dos órgãos internos.

Além do adesivo capaz de fazer ultrassom, os cientistas também estão desenvolvendo algoritmos de software baseados em inteligência artificial que podem interpretar e diagnosticar melhor as imagens desse dispositivo.

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Fonte: Science via MIT News