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Cientistas do governo dos EUA hesitam em recomendar 3ª dose de vacina anticovid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Setembro de 2021 às 11h20

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Twenty20photos/Envato Elements
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Nesta semana, os Estados Unidos decidirão se, quando e em quem aplicarão doses de reforço da vacina da Pfizer no país. Apesar de vários países já terem começado a utilizar a terceira dose, incluindo o Brasil, cientistas da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, equivalente à Anvisa, ainda adotam tom cauteloso sobre o tema.

Em documento publicado na quarta-feira (15), os membros da FDA defenderam que os dados atuais mostram que as vacinas licenciadas no país (Pfizer, Moderna e Janssen) ainda oferecem boa proteção contra casos severos de covid-19 e óbitos.

Ao mesmo tempo, os cientistas apontam que nem todos os estudos relevantes sobre o tema foram analisados até o momento, especialmente com dados de Israel, onde a terceira dose de Pfizer tem sido amplamente distribuída.

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A fabricante sustenta que a terceira dose da sua vacina tem bons resultados e que anticorpos decaem após um período de 6 a 8 meses após a segunda dose. Quando injetou o reforço em 306 voluntários, os níveis de anticorpos rapidamente se elevaram novamente, e a um nível três vezes mais alto do que nas primeiras aplicações.

Nesta sexta-feira (17), a FDA realizará a reunião que definirá qual será a orientação em relação à terceira dose. No entanto, a posição da agência é apenas uma sugestão e não uma norma. A decisão ficará por conta de um conselho separado, ligado aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Ainda que não seja um parecer definitivo, uma recomendação contrária à terceira dose pode ser atrasar os planos dos Estados Unidos para o reforço vacinal. O presidente Joe Biden já havia anunciado em agosto o plano da terceira dose, antes mesmo de consultar a FDA e o CDC. O plano original seria iniciar a distribuição já na semana que vem.

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Fonte: STAT, CNBC