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Cientistas descobrem por que alguns cocôs afundam e outros não

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Novembro de 2022 às 14h40

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Alexas_Fotos/Pixabay
Alexas_Fotos/Pixabay

Em estudo publicado na Scientific Reports, uma equipe de cientistas descobriu por que alguns cocôs afundam e outros não. Na prática, de acordo com o artigo em questão, o que faz as fezes flutuarem é o gás dos micróbios intestinais.

Em 1972, um estudo já tinha mostrado que isso estava em grande parte relacionado ao conteúdo de gás das fezes, não ao conteúdo de gordura, como a comunidade científica supunha anteriormente. Na época, os pesquisadores acreditavam que esse gás vinha de bactérias intestinais que se incorporaram nas fezes, mas não puderam afirmar com certeza.

No novo estudo, a equipe conseguiu confirmar esse palpite. Os pesquisadores injetaram bactérias intestinais (coletadas das fezes de camundongos e de duas mulheres jovens aparentemente saudáveis) nos estômagos de camundongos e descobriram que isso fazia com que muitos de seus cocôs boiassem.

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“Agora não há confusão sobre o que faz as fezes flutuarem, é o gás dos micróbios intestinais, não do ar engolido ou de outras fontes", concluem os autores do estudo. Para descobrir quais espécies produzem gás suficiente para fazer as fezes flutuarem, o próximo passo será introduzir individualmente cada uma delas no intestino de camundongos.

Mas por que esse assunto é tão relevante à comunidade científica? Ainda não se sabe se os fatores dependem de dieta, genética, já que isso também influencia a mistura de bactérias encontradas no intestino, diz Kannan. Assim, a ideia é entender se o cocô afundar ou não tem a ver com a saúde, diretamente.

Fonte: Scientific Reports via New Scientist