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Chineses clonam supervacas capazes de dar 18 toneladas de leite ao ano

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Fevereiro de 2023 às 16h03

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EwaStudio/Envato
EwaStudio/Envato

No último dia 23, cientistas da Northwest University of Agricultural and Forestry Sciences and Technology (China) conseguiram clonar três vacas capazes de produzir 18 toneladas de leite por ano — o que equivale a aproximadamente 100 toneladas ao longo da vida. Os três bezerros nasceram na região de Ningxia.

Essas vacas são consideradas extraordinariamente produtivas, levando em consideração que o comum, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA, é produzir aproximadamente 10,8 toneladas de leite por ano. A raridade dessa produção é tanta que contempla apenas cinco em cada 10 mil raças na China.

Segundo os próprios envolvidos nesse projeto de clonagem, é difícil identificar uma vaca com esse potencial, porque isso costuma acontecer só no final da vida. Logo, criar depois de identificado é uma possibilidade muito remota.

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Como os chineses clonaram vacas?

Na prática, a equipe de cientistas usou tecido das orelhas das vacas para fazer 120 embriões clonados, 42% dos quais foram impregnados com sucesso em vacas substitutas e 17,5% dos quais permaneceram férteis após 200 dias.

Os responsáveis pelo experimento veem a descoberta como um avanço com potencial para levar a China a preservar as melhores vacas de uma maneira economicamente viável

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“Planejamos levar de dois a três anos para construir um rebanho de mais de 1.000 ‘super vacas’, como uma base sólida para lidar com a dependência da China de vacas leiteiras estrangeiras e o risco de ser ‘sufocado’ [devido a interrupções na cadeia de suprimentos]”, afirma a equipe. Vale apontar que até 70% das vacas leiteiras da China são importadas de outros países.

Clonagem

No ano passado, pesquisadores da Universidade de Yamanashi conseguiram clonar camundongos a partir de células de pele secas e congeladas pela primeira vez na história.

Os cientistas japoneses coletaram células da cauda dos camundongos, as secando, congelando e guardando por 9 meses antes de tentar criar clones delas. Apesar do processo matar as células, foi descoberto ser possível criar clones de embriões em estágios iniciais ao inserir as células mortas dentro dos óvulos dos roedores após remover seus núcleos.

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Fonte: Ningxia Daily via Business Insider