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China impõe restrições severas em região após descoberta de 42 casos de covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Setembro de 2021 às 15h40

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Rawpixel/Envato Elements
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A China segue enfrentando a pandemia de covid-19 com rigidez. Após um novo aumento de casos em cidades no sudeste do país, o governo local decretou restrições severas e um novo programa de testes em massa na região.

O centro da crise do momento é a cidade de Putian, na província de Fujian. O comércio não-essencial foi fechado, assim como escolas. A circulação dos moradores foi restringida e entradas e saídas da cidade agora têm bloqueios para impedir que o vírus se propague para outras regiões.

Para poder sair da cidade, os moradores precisarão, antes de tudo, apresentar uma justificativa plausível. Além disso, também devem apresentar um PCR negativo realizado até 48 horas antes da saída.

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As restrições são parte da estratégia chinesa que ficou conhecida como “covid zero”. O modelo impõe medidas rígidas para supressão do vírus para frear totalmente o contágio nas fases iniciais de um surto. A lógica é impedir o agravamento da crise. Funciona, mas a um custo altíssimo.

Para decretar essas medidas urgentes, bastou que a cidade registrasse 35 novos casos de covid-19 entre os dias 10 e 12 de setembro. Outras cidades da província da Fujian, incluindo Quanzhou e Xiamen, também registraram casos, que elevam a contagem de infecções da região a 42.

O surto, segundo as autoridades chinesas, é causado pela variante Delta do coronavírus SARS-CoV-2. Os primeiros casos foram rastreados e ligados a estudantes de uma escola no condado de Xianyou.