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China é o primeiro país a iniciar testes clínicos com vacina contra a COVID-19

Por| 15 de Abril de 2020 às 08h20

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China Daily
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O mundo todo corre contra o tempo para encontrar o mais rápido possível uma vacina eficaz contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo a Organização Mundial da Saúde, há 70 soluções atualmente em desenvolvimento e uma delas, fruto de uma parceria ítalo-britânica, deve começar a ser analisada em humanos até o final deste mês de abril na China. O país conseguiu liberar testes clínicos e é o primeiro do mundo a avaliar em pacientes os resultados da eficácia dessa candidata à resposta à COVID-19.

A vacina aprovada pelo governo nesta semana vem sendo desenvolvida pela Sinovac Biotech, sediada em Pequim, e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, uma afiliada do estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China. Essa notícia é especialmente importante porque, normalmente, os protocolos para o início da aplicação em humanos é demorado e precisa de uma série de verificações, inclusive com observações em animais, antes dos exames em pessoas.

Um total de 500 voluntários participaram da primeira fase e agora a segunda fase contará com um grupo de controle, que terá a injeção de placebos, como forma de “tirar a prova” sobre o comportamento de alguns dos pacientes. Caso essas ações sejam bem-sucedidas, a vacina passará para o desenvolvimento clínico e a aprovação e revisão regulamentares.

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Se tudo der certo, pode ser que as primeiras injeções comecem a ser distribuídas para uma quantidade limitada da população, especialmente os profissionais de saúde e segurança, até setembro. A previsão é que a distribuição massiva esteja disponível somente no final do ano ou no início de 2020.

Vale destacar que várias outras frentes estão correndo para conseguir uma vacina, tanto na China — que possui uma segunda candidata também aprovada para testes clínicos — quanto nos Estados Unidos, Israel, Itália, Reino Unido, Austrália e outros países. Embora os protocolos sejam os mesmos para todos e a expectativa de tempo seja semelhante, ainda há esperança de que essas soluções possam diminuir ainda mais essa espera — afinal, procedimentos que em outras épocas durariam anos, agora vêm sendo agilizados para questão de meses.

Fonte: Reuters