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Risco de hospitalização por Ômicron é 80% menor, diz estudo sul-africano

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Dezembro de 2021 às 17h43

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halfpoint/envato
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Pessoas que contraíram a varante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 têm uma chance 80% menor de serem hospitalizados em comparação com outras cepas já conhecidas, segundo estudo da África do Sul. A pesquisa sobre a gravidade da covid-19 foi liderada por cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD).

Publicado na plataforma MedRxiv, o preprint — estudo científico não revisado por pares — também observou que pacientes infectados pela variante Ômicron apresentavam cargas virais mais altas. No momento, as descobertas do estudo que acompanhou mais de 160 mil casos da covid-19 ainda são preliminares.

Entenda o estudo sobre as hospitalizações da Ômicron

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Segundo os cientistas do NICD, o risco de desenvolver a forma da grave da covid-19 em decorrência da variante Ômicron é menor do que para outras cepas já conhecidas do coronavírus. Por exemplo, a chance de uma pessoa infectada pela Ômicron ser hospitalizada é 70% menor em comparação com a infecção causada pela Delta (B.1.671.2).

Durante a análise de risco da Ômicron, os autores ajustaram vários fatores que poderiam influenciar os resultados, como idade e sexo do paciente. Para a gravidade da doença após a admissão hospitalar, eles também foram ajustados para a presença de outras doenças prévias (comorbidades) e imunização.

É mais leve ou é por causa da vacina?

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O estudo sul-africano deve ser observado com cautela, segundo Paul Hunter, professor de medicina da Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Isso porque os casos da variante Delta foram coletados entre abril e novembro deste ano, quando a taxa de vacinação no país era menor que a atual. Isso pode impactar a demanda por internações.

“Portanto, embora os casos de Ômicron fossem menos propensos a acabar no hospital do que os casos de Delta, não é possível dizer se isso se deve a diferenças inerentes na virulência ou se isso se deve à maior imunidade da população em novembro em comparação com o início de o ano”, explicou Hunter para o Bloomberg.

Fonte: MedRxiv e Bloomberg