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Cannabis na gravidez aumenta chances de bebê prematuro e defeitos congênitos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Novembro de 2022 às 15h30

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Pressmaster/envato
Pressmaster/envato

Mulheres que consomem cannabis durante a gravidez têm mais chances de gerar um bebê prematuro ou com defeitos congênitos. A informação vem de um estudo publicado na revista científica Plos One. Para chegar a essa descoberta, os pesquisadores analisaram os dados de 1,2 milhão de bebês nascidos no Canadá entre 2012 e 2019.

Dos bebês incluídos na análise, 2% foram expostos à cannabis durante a gravidez. As mães que usaram a substância também tiveram taxas mais altas de diabetes gestacional. No entanto, uma limitação do estudo é que não está claro como as gestantes consumiam cannabis (ou seja, se fumavam ou se comiam).

Segundo os próprios pesquisadores, essa informação seria de grande importância, porque fumar qualquer tipo de substância, por si só, já é um fator associado a gestações de alto risco e maior risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e defeitos congênitos.

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De qualquer forma, a comunidade científica recomenda não consumir cannabis de nenhuma maneira durante a gravidez. "Além do que este estudo mostrou, não sabemos que outros impactos negativos os estudos futuros irão confirmar. Não vale a pena o risco", apontam os autores do artigo.

Os envolvidos reconhecem, por outro lado, que alcançar essas descobertas fornece às mulheres grávidas informações que elas podem usar para fazer escolhas informadas para sua saúde e a saúde dos bebês. "Esperamos que esses novos dados encorajem as pessoas que estão ou podem engravidar a discutir o uso de cannabis com sua equipe de saúde, para que possam se preparar para uma gravidez o mais saudável possível”, finalizam.

Fonte: Plos One via GMA