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Campinas busca voluntários para estudo da Janssen com 2 doses; saiba como

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Outubro de 2021 às 11h15

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Rido81/Envato Elements
Rido81/Envato Elements

Para avaliar a segurança e eficácia da dose de reforço da vacina da Janssen — braço farmacêutica da Johnson & Johnson — contra a covid-19, o Hospital da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, no interior de São Paulo, busca voluntários. Hoje, o imunizante contra o coronavírus SARS-CoV-2 é aplicado em dose única, mas estudos anteriores já demonstraram vantagem da segunda dose.

No Brasil, o estudo para a segunda dose da Janssen já foi autorizado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Curiosamente, não haverá grupo placebo na pesquisa, ou seja, todos os voluntários irão receber, de fato, o imunizante contra a covid-19. Como a vacinação no país já está disponível para todos os maiores de 18 anos, não seria ético "impedir" que alguém não recebesse um imunizante e que, eventualmente, pudesse se infectar, sem proteções prévias.

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Para integrar o estudo, é preciso ter entre 18 a 55 anos e não ter recebido nenhuma outra vacina contra o coronavírus. Também é necessário preencher um formulário online (disponível no final deste texto), onde são solicitados alguns dados pessoais, como telefone e nome completo.

Em Campinas, também foram realizados os testes iniciais da vacina da Janssen contra a covid-19. Nesta primeira etapa, a farmacêutica considerava apenas uma dose do imunizante. Os 417 voluntários que contribuíram nesse processo na cidade — e os cerca de 7 mil no Brasil — poderão receber o reforço a partir de novembro.

Eficácia da vacina da Johnson & Johnson

Nos estudos clínicos de Fase 3 da vacina, os pesquisidores responsáveis avaliaram os efeitos em 390 mil pessoas que receberam o imunizante como dose única. Após análise dos dados, a farmacêutica norte-americana concluiu que a fórmula tem uma eficácia contra casos graves de 75%.

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De acordo com a Janssen, "não houve evidência de eficácia reduzida ao longo da duração do estudo". Inclusive, isso aborda o período em que a variante Delta (B.1.671.2) se tornou dominante nos Estados Unidos, o que demonstra um ponto bastante positivo da fórmula.

Só que, no mesmo estudo, foi observado que duas doses da fórmula garantem uma proteção global de 75% contra casos moderados e graves da covid-19. Além disso, a proteção foi de 100% por "pelo menos 14 dias após a vacinação final", segundo a farmacêutica. A partir dessas evidências, mais estudos estão em andamento para avaliar a necessidade do reforço.

Para acessar o formulário disponibilizado pelo Hospital da PUC Campinas para potenciais voluntários do estudo da Janssen, clique aqui.

Fonte: G1 e Hora Campinas