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Butantan tem previsão para receber novo lote de matéria-prima da CoronaVac

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Abril de 2021 às 14h00

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Divulgação/Instituto Butantan
Divulgação/Instituto Butantan

Nesta quinta-feira (8), o Instituto Butantan anunciou a previsão para receber novo carregamento de IFA (ingrediente farmacêutico ativo), ou seja, a matéria-prima necessária para o envasamento da vacina CorornaVac contra a COVID-19. Na noite de quarta-feira (7), foi divulgada uma suposta paralisação da fábrica que produz, de forma nacional, o imunizante contra o coronavírus (SARS-CoV-2), mas o Butantan nega. 

Importada da biofarmacêutica chinesa Sinovac, a remessa de insumos de 3 mil litros deve chegar até dia 20 de abril, o que permitirá o processamento de mais 5 milhões de doses da vacina. Dessa forma, o Butantan completará a entrega de 46 milhões de doses contratadas da CorornaVac, até o final deste mês, para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

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Ainda para o mês de abril, é previsto para chegar um segundo carregamento com mais 3 mil litros, totalizando 10 milhões de doses em IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Desde janeiro, o Butantan já disponibilizou 38,2 milhões de doses ao PNI, sendo responsável pelo fornecimento de mais de 80% das vacinas contra a COVID-19 aplicadas em todo o Brasil.

Produção da CoronaVac pelo Butantan

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"Recebemos a autorização de exportação da matéria-prima da China para o Brasil. Esta matéria-prima está prevista para chegar até o dia 20 e, com isso, permitir ao Butantan que continue a produção de vacinas", explicou o presidente do Instituto, Dimas Covas, através das redes sociais. No pronunciamento, Covas defendeu que "não houve interrupção da produção de vacinas. Estamos produzindo vacinas".

Vale lembrar que é, a partir do recebimento de cada lote do IFA, que o Butantan executa todo o processo de envase, rotulagem, embalagem e rigorosa inspeção dos frascos de vacinas, garantindo uma padronização do imunizante. No entanto, a produção da matéria-prima ainda não é feita nacionalmente, já que não houve a transferência de tecnologia da Sinoavac.

Fonte: Governo de SP