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Brasil tem 1ª capital a aplicar terceira dose da vacina contra COVID-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Agosto de 2021 às 11h10

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Rido81/Envato Elements
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Nesta quinta-feira (26), São Luís, no Maranhão, começou a aplicar a terceira dose da vacina contra a COVID-19 em idosos com 70 anos ou mais e pacientes imunossuprimidos. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, é a primeira capital a adotar a dose de reforço contra o coronavírus SARS-CoV-2.

No primeiro momento da distribuição de doses de reforço contra a COVID-19, a prefeitura de São Luís vacinará idosos com 70 anos ou mais e imunossuprimidos residentes em oito instituições de longa permanência. Desse modo, serão incluídas pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções.

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"Começamos por aqueles que moram nas instituições de longa permanência e ainda esta semana vamos divulgar o calendário para os demais públicos definidos pelo Ministério da Saúde”, comentou o prefeito da capital, Eduardo Braide. Na sexta-feira (27), já foi adiantado que terceira dose será aplicada em todos com 90 anos ou mais.

Para o restante do estado, a previsão é que a terceira dose seja aplicada a partir de 15 de setembro, segundo informe da Secretaria Estadual de Saúde (SES). De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina usada na dose de reforço deve ser preferencialmente Pfizer/BioNTech, mas também poderão ser utilizadas as vacinas Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz) e a fórmula da Janssen (Johnson & Johnson). 

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E a terceira dose no Brasil todo?

Na quarta (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o reforço passará a ser aplicado em idosos entre 70 e 80 anos e em imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro, de forma escalonada. Isso significa que um cronograma detalhado ainda deve ser divulgado. 

É esperado que, até o dia 15 de setembro, toda a população acima de 18 anos no Brasil já tenha recebido pelo menos a primeira dose de algum imunizante contra a COVID-19. Além disso, nessa mesma data, passará a valer a redução do intervalo entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para oito semanas.

Fonte: G1 e Prefeitura de São Luís