Brasil planeja ajudar outros países após vacinar a população contra covid-19
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 14 de Outubro de 2021 às 11h30
Na última quarta-feira (13), durante um evento da organização Atlantic Council, em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou os planos de ajudar países vizinhos a reforçar a vacinação contra covid-19. A ideia é fazer isso dentro de pelo menos dois meses, depois que o Brasil concluir a vacinação da população adulta. Basicamente, o objetivo disso é reduzir a desigualdade na recuperação econômica após a pandemia.
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Na ocasião, Guedes aproveitou para ressaltar que o Brasil já vacinou 93% da população adulta com a primeira dose e 60% com as duas doses (ou com a dose única, no caso do imunizante da Janssen).
O ministro ainda chegou a declarar que o desempenho da economia brasileira está surpreendendo, com o país recuperando-se em ritmo melhor que as economias avançadas em 2021. Anunciou a estimativa de um crescimento econômico de 5,3% neste ano, inclusive.
Sob o ponto de vista de Guedes, o auxílio emergencial ajudou a reduzir a queda da economia em 2020, tal como outros projetos: “O programa de manutenção de empregos preservou 11 milhões de empregos. Além disso, 3 milhões de postos formais de trabalho foram criados desde a metade do ano passado", anunciou.
No evento, Guedes também mencionou que as mudanças climáticas estavam entre os principais tópicos das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que devem acontecer ainda nesta semana na capital norte-americana, com ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais de diversos países.
Segundo o ministro, essa é uma preocupação que envolve o mundo inteiro, por conta de catástrofes e do impacto sobre o preço da energia em outros lugares. “Está chovendo muito pouco no Brasil, e preços da energia estão aumentando. Já na China, chove demais e o preço do carvão sobe”, apontou.
Fonte: Atlantic Council via Agência Brasil