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Brasil não terá uma vacinação em massa contra a COVID-19 em 2021, segundo OMS

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Nessa pandemia, o único vislumbre de luz no fim do túnel tem sido a questão da vacinação. Isso porque, frente à doença que tem preocupado tanto a população, inúmeras empresas passaram a se dedicar ao desenvolvimento de uma candidata à vacina. No entanto, nesta quarta-feira (14), a própria vice-diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Mariângela Simão, garantiu que o Brasil não terá uma vacinação em massa contra a COVID-19 em 2021.

Durante entrevista à CNN Brasil, a vice-diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou: "Não vai ter vacina suficiente no ano que vem para vacinar toda a população, então o que a OMS está orientando é que haja uma priorização de vacinar profissionais de saúde e pessoas acima de 65 anos ou que tenham alguma doença associada".

Na ocasião, Mariângela ainda acrescentou: "Eu diria que 2022 é um ano que vamos ter mais vacinas porque a gente está com tanta vacina em desenvolvimento... É provável que a gente tenha ainda outras vacinas que cheguem no ano que vem provando serem seguras e eficazes", e concluiu: "O importante agora não é imunizar todo mundo num país, o que é impossível: é imunizar aqueles que precisam em todos os países".

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Vacinação no Brasil

Tendo a corrida das vacinas em mente, o Brasil investe em parcerias diretas com países ou farmacêuticas que desenvolvem as próprias vacinas, como a vacina de Oxford e da CoronaVac, nos quais o país investe recursos para financiar parte da pesquisa e, posteriormente, receber a tecnologia para a produção interna das vacinas. Essa vacina de Oxford, produzida pelo laboratório AstraZeneca, foi a primeira a enviar os primeiros documentos para serem analisados pela Anvisa, e se for aprovada, 30 milhões de doses devem chegar ao Brasil ainda em janeiro de 2021. Além disso, outras 70 milhões de doses serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no primeiro semestre do ano que vem.

A farmacêutica Sinovac, responsável pela vacina CoronaVac, também já enviou parte dos estudos clínicos para serem analisados pela Anvisa. No Brasil, o acordo da CoronaVac é com o estado de São Paulo e coordenado pelo Instituto Butantan, prevendo o fornecimento de 46 milhões de doses do imunizante até o final deste ano. 

Vale levantar o olhar para a possibilidade de uma parceria similar do Brasil com o imunizante russo, a Sptunik V. Nesse caso, os governos do Paraná e da Bahia já firmaram interesse com as autoridades da Rússia — entretanto, a pesquisa ainda não foi iniciada em nenhum estado brasileiro, segundo a Anvisa. 

Fonte: CNN Brasil