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Brasil deve manter proibição ao cigarro eletrônico, defende Conselho de Medicina

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Maio de 2022 às 10h20

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tommyandone/Envato
tommyandone/Envato

O Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu, nesta segunda-feira (2), a proibição do cigarro eletrônico no Brasil. Após análise das evidências disponíveis, a entidade pontua que a comercialização, a importação e a propaganda dos vapes não devem ser autorizadas.

Segundo o CFM, o pronunciamento é uma reposta diante de “mobilização por parte de alguns segmentos para liberação do cigarro eletrônico no país, tentando mudar a legislação em vigor". Inclusive, o conselho defende que diferentes segmentos da sociedade devem combater o seu uso, como os médicos, já que podem alertar os pacientes sobre os riscos desse tipo de produto.

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Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou uma campanha sobre os riscos do dispositivo e dos cartuchos. Toda a movimentação ocorre, porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revisa o parecer que proíbe a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Riscos do cigarro eletrônico

“Cigarro eletrônico é porta de entrada para o tabagismo. Estudos já comprovaram os riscos da nicotina para doenças cardiovasculares e respiratórias, dependência química e câncer”, explicou o presidente do CFM, José Hiran Gallo, em comunicado.

De acordo com o conselho, também existe um acúmulo de evidências científicas que sugerem que fumar cigarros eletrônicos pode trazer riscos semelhantes ou mesmo maiores que outras formas de uso de tabaco, o que pode afetar a saúde dos usuários.

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Por fim, o pronunciamento destaca que este tipo de dispositivo “possui altos índices de nicotina e de outras substâncias nocivas em sua composição, causa dependência química e pode levar milhões de pessoas ao adoecimento e à morte”.

Fonte: CFM