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Brasil corre risco de ficar sem insumos para testes de covid, aponta Abramed

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Janeiro de 2022 às 19h30

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PolonioVideo/Envato
PolonioVideo/Envato

Brasil enfrenta risco desabastecimento de insumos para testes de covid-19, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Diante da nova onda de casos da variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2, a entidade recomenda a priorização de pacientes graves para a realização dos exames.

A medida de priorização deve valer tanto para os testes de PCR quanto os de antígeno. De acordo com a Abramed, “a alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da capacidade produtiva global de testes”.

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Testes da covid não deveriam ser para todos?

"A importância da testagem de toda a população para controle epidemiológico e manejo de pacientes em uma pandemia é reconhecida por todos os profissionais de saúde e até mesmo por pacientes", lembra.

No entanto, a situação atual é diferente e o cenário "trouxe ao setor de medicina diagnóstica brasileiro a preocupação com a falta de insumos necessários para a realização desses exames". Por isso, é importante priorizar a testagem.

Quem deve testar prioritariamente para a covid?

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Diante do cenário atípico, a associação recomenda "aos associados a priorização de pacientes para efetuarem os testes", segundo a escala de gravidade a seguir:

  1. Pacientes que tenham maior gravidade de sintomas;
  2. Pacientes hospitalizados e cirúrgicos;
  3. Pessoas no grupo de risco;
  4. Gestantes;
  5. Trabalhadores assistenciais da área da saúde;
  6. Colaboradores de serviços essenciais.

Questão da variante Ômicron

Caso não haja reposição nos estoques de insumos “rapidamente”, o país pode sofrer com falta de exames para o diagnóstico da covid-19. “Quando avaliamos as notícias que vêm de outros países, de que eles já estão sem insumos, é certo que o problema chegará ao Brasil”, explica a Abramed.

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No momento, a associação explica que não é possível calcular até quando o estoque disponível conseguirá atender à demanda brasileira. Isso porque os estoques variam entre os laboratórios e as regiões.

Além disso, a associação informa que outras entidades do setor serão contatadas para informar sobre a situação, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Ministério da Saúde, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Médica Brasileira (AMB).

Fonte: Agência Brasil e Abramed