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Brasil alerta para monitoramento de síndrome infantil relacionada à COVID-19

Por| 07 de Agosto de 2020 às 14h45

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Reprodução: Pixabay
Reprodução: Pixabay

Crianças e adolescentes com idades entre sete meses e 16 anos vêm sofrendo de uma condição chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, e o Brasil começou a monitorar esses casos para descobrir uma possível relação com a COVID-19.

Foram registrados, até o final de julho, 71 casos da doença em quatro estados, sendo 29 deles no Ceará, 22 no Rio de Janeiro — este com duas mortes —, 18 no Pará e 2 no Piauí. O Ministério da Saúde começou a notificar casos da síndrome nos sistemas de monitoramento, entrando em contato ainda com secretarias de saúde de diversas localidades para orientação de atendimento e diagnóstico. A doença provoca uma grave inflamação nos órgãos.

Exames laboratoriais por sorologia ou biologia molecular indicaram infecção recente pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), ou ainda vínculo epidemiológico com casos confirmados da COVID-19. Mesmo que, aparentemente, haja relação entre as doenças, visto que a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica é rara e apresentou um rápido aumento de casos, ainda não há como confirmar o fato.

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Alerta

A possível relação entre as doenças já havia chamado a atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertou pediatras de todo o mundo. Foi citado que a Síndrome Inflamatória Multissistêmica possui manifestações clínicas similares a outra doença chamada Síndrome de Kawasaki típica, Kawasaki incompleta e/ou síndrome do choque tóxico, que traz sintomas como problemas respiratórios, náuseas e vômitos, dor abdominal e dor no corpo, manchas na pele, pressão baixa, conjuntivite, entre outros.

Além da OMS, O Ministério da Saúde também emitiu um alerta para a comunidade pediátrica chamando atenção para a doença, junto à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Em todo o mundo, 300 casos da síndrome já foram registrados.

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Fonte: Ministério da Saúde