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Bioimpressoras da HP serão usadas no combate às superbactérias

Por| 27 de Agosto de 2018 às 22h15

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Bioimpressoras da HP serão usadas no combate às superbactérias
Bioimpressoras da HP serão usadas no combate às superbactérias
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A HP fechou uma parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para testes de novos antibióticos utilizando a bioimpressora da empresa. O objetivo é conseguir encontrar mais rapidamente remédios que possam combater as chamadas superbactérias, que matam ao menos 23 mil pessoas por ano apenas nos EUA.

Segundo Jean Patel, um dos cientistas do grupo de desenvolvimento de novos antibióticos do CDC, essas superbactérias são criadas pelo uso desenfreado de antibióticos (muitas vezes auto-medicados), o que faz com que elas criem resistência a esses remédios, tornando inútil um tratamento que deveria proporcionar a recuperação total do paciente. Patel explica que cada novo antibiótico lançado no mercado já possui prazo de validade, e é importante que os laboratórios descubram novos medicamentos antes que os atuais parem de funcionar, para evitar epidemias de doenças que até então eram consideradas extintas, como a meningite, por exemplo. O grande medo dos cientistas é de uma regressão nos sistemas de saúde públicos, com epidemias de doenças que até então eram consideradas de fácil cura.

Para ajudar nessa guerra, a principal arma da HP é o modelo HP D300e, a bioimpressora da empresa. Essa impressora funciona igual a todas as impressoras mais tradicionais, mas, em vez de tinta, ela usa uma combinação de diferentes substâncias medicamentosas, que podem ser dispensadas para efeitos de pesquisa médica em quantidades que variam entre mililitros e picolitros.

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Atualmente, a bioimpressora da HP é utilizada em laboratórios e indústrias farmacêuticas como a Gilead, que pesquisa o uso de medicamentos para combater o vírus Ebola. A ideia do CDC é espalhar essas impressoras em laboratórios de pesquisa de diferentes regiões dos Estados Unidos com o intuito de aumentar a velocidade da produção e dos testes de novos medicamentos.

Nos últimos anos, o setor de bioimpressão tem visto um rápido crescimento — ritmo esse que deve continuar nas próximas décadas, de acordo com analistas de mercado. Além da produção de medicamentos, outra inovação da área é o uso de bioimpressoras 3D para a criação de órgãos e tecido humano para uso em cirurgias e transplantes, o que deverá reduzir as filas de espera por órgãos humanos dentro das próximas décadas.

Fonte: TechCrunch