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Bill Gates alerta para possível novo desafio no combate à COVID-19

Por| 29 de Junho de 2020 às 09h49

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Captura/YouTube
Captura/YouTube
Bill Gates

O cofundador da Microsoft, Bill Gates, participou de uma rodada de entrevistas na CNN na última semana cujo tema foi o combate à pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. O executivo criticou a postura do país em não testar seus cidadãos, além de permitir diferentes estratégias em estados distintos para conter o avanço da COVID-19. Contudo, o ponto de destaque foi o alerta para um novo desafio que está por vir.

Gates destacou que a “normalidade” só será restaurada depois que uma vacina for, de fato, produzida. Ele ressalta que há três questões a serem superadas. A primeira é o desenvolvimento da vacina, o que é esperado para até o final deste ano na melhor das estimativas. Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde, há 140 delas em desenvolvimento.

Depois de produzida, a vacina precisa chegar a todos os países. Para isso, existe um consórcio internacional de cooperação entre países que desenvolvem estudos contra a COVID-19. Entretanto, algumas regiões devem ter prioridade.

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Gates alerta, ainda, para um terceiro ponto, chamado por ele de “desafio final”: convencer as pessoas a tomarem a vacina. O executivo se refere a movimentos recentes no país, dos chamados antivax, que se negam a tomar vacinas sob o argumento conspiratório de que o governo usa o medicamento como controle populacional. Uma pesquisa recente nos EUA mostrou que 28% da população acredita na teoria de que Gates estaria interessado em implantar chips nas pessoas usando medicamentos contra COVID-19.

Porém, Gates mesmo lembra que não é necessário que todos tomem a vacina para que ela tenha efeito. “Se for uma boa vacina, que inclua o bloqueio de transmissão, todos serão beneficiados pelo fato de 70% a 80% serem imunizados. Devemos alcançar a imunidade de rebanho se chegarmos a este nível, de forma que possa daí derrubar os números exponencialmente”, completou.

Atualmente, duas vacinas despontam como as mais promissoras. Uma desenvolvida na China e outra no Reino Unido, ambas em testes já em humanos.

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Fonte: CNN