Banco de DNA brasileiro identifica autor de estupro
Por Fidel Forato • Editado por Luciana Zaramela |
Ocorrido em 2019, o crime de estupro de uma mulher no estado de Roraima só foi resolvido a partir do uso de um banco de dados genéticos. Pelo cruzamento do DNA examinado e do banco, as autoridades brasileiras conseguiram identificar o autor. A identidade do acusado não foi revelada, mas ele já está preso por outros crimes. Agora, caso deve ir a julgamento.
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A identificação do suposto autor do crime foi possível a partir dos dados de DNA da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). No total, existem cerca de 130 mil registros, incluindo perfis genéticos de condenados criminalmente, vestígios criminais, restos mortais não identificados e dados de pessoas desaparecidas.
Entenda a investigação
Durante as investigações, os peritos de Roraima coletaram os vestígios encontrados na vítima de agressão sexual e os trouxeram para processamento em conjunto com peritos federais, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília.
Após análise e inserção do material no RIBPG, a equipe detectou que os novos dados coincidiam com informações já disponibilizadas por um outro estado, no caso Maranhão. Isso porque o perfil genético do acusado foi, anteriormente, inserido no banco — por meio do Instituto de Criminalística do Maranhão —, conforme explica o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Atualmente, o suposto autor do estupro responde a mais de 20 processos por diversos crimes, sendo que outros dois também foram detectados através do banco de dados de DNA.
Além deste caso, a RIBPG auxiliou em mais de 3,4 mil investigações criminais no Brasil. No momento, todas as 27 unidades da federação contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial.
Fonte: Agência Brasil