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Avião destinado a trazer 13 milhões de vacinas de Oxford ao Brasil deixa China

Por| 25 de Fevereiro de 2021 às 21h40

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Torstensimon/Pixabay
Torstensimon/Pixabay

Na primeira quinzena de fevereiro, apresentamos uma problemática das vacinas contra a COVID-19: a falta de doses, considerando um produto disponível suficiente apenas para começar a imunizar mais 2 milhões de pessoas, sem expectativas para mudar até o fim deste mês. No entanto, o avião com insumos da China que vão ser entregues à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a fabricação da vacina Covishiled, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, parte de Pequim nesta quinta-feira (25).

Tendo em mente o voo partindo nesta quinta, a previsão é que o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), chegue ao Rio de Janeiro no próximo sábado (27). O material é suficiente para fabricar aproximadamente 13 milhões de doses. Com isso, a ideia é que em 15 de março a Fiocruz consiga entregar cerca de um milhão de doses ao Ministério da Saúde. As informações são de Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Além disso, na última terça-feira (23), um avião da companhia Emirates que carregava a remessa do imunizante de Oxford produzido na Índia aterrissou em São Paulo, mas a ideia é levar o material ao Rio de Janeiro. A aeronave decolou de Mumbai na segunda (22). Uma vez no Rio de Janeiro, esse lote deve ser encaminhado para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e depois da avaliação técnica das doses, distribuído pelos estados brasileiros, seguindo orientação do Ministério da Saúde.

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A estimativa é que sejam entregues, até o final de março, 15 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Até julho, o número de doses deve chegar a 100,4 milhões. Isso porque entre fevereiro e o início de março, a fábrica da Fiocruz trabalhará com uma única linha de produção, com capacidade para o envase de 700 mil doses por dia.

A Covishiled é uma vacina que utiliza um vírus inativado, o adenovírus, como vetor de parte do material genético do SARS-CoV-2, que produz a proteína que gera a resposta imune. Vale lembrar, ainda, que a eficácia da vacina foi de 70,4%. Isso significa que uma pessoa vacinada possui 70,4% menos chances de contrair doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, comparado a uma pessoa que não recebe a vacina. Por exemplo, considerando que uma cidade de 1 milhão de habitantes terá 100 mil casos de COVID-19, caso toda a população seja imunizada, a vacina irá prevenir 70 mil desses casos. 

Fonte: Folha de S. Paulo