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AstraZeneca anuncia eficácia de 100% contra formas graves de COVID-19

Por| 28 de Dezembro de 2020 às 12h30

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McKinsey/Rawpixel
McKinsey/Rawpixel

A essa altura, é provável que você já esteja ciente da corrida das vacinas, que segue a todo vapor. Dia após dia, as candidatas contra a COVID-19 dão um passo rumo à linha de chegada, que seria a aprovação e a distribuição no mercado. E o passo mais recente dado pela candidata da AstraZeneca ,em parceria com a Universidade de Oxford, é o anúncio de uma eficácia de 100% contra formas graves da doença. Quem anunciou foi o próprio CEO da farmacêutica, Pascal Soriot.

Durante entrevista ao jornal Sunday Times, Pascal Soriot chegou a se referir ao imunizante como "a fórmula vencedora", e anunciou uma "proteção de 100%" contra formas graves de COVID-19. Enquanto isso, as vacinas desenvolvidas por Pfizer/BioNTech e Moderna apresentaram eficácia de 95% e 94%. "Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora ao alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras", declarou o CEO.

Em novembro, o laboratório britânico anunciou que sua vacina tinha uma eficácia média de 90%, mas corrigiu pouco tempo depois, apontando 70% de eficácia, considerando que um grupo de voluntários que recebeu uma dose menor obteve uma proteção melhor do que aqueles que receberam a aplicação de duas doses inteiras. No grupo com as doses menores, a eficácia foi de 90%, enquanto o outro grupo que recebeu a vacina completa a potência foi de apenas 62%, o que levou o resultado final dos testes a 70%. Isso gerou críticas, por causa da comparação com os índices de mais de 90% da Pfizer/BioNTech e Moderna.

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Vale lembrar que o Ministério da Saúde espera ter 100,4 milhões de doses do imunizante de Oxford. No último dia 22, Nísia Trindade, presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), anunciou durante uma audiência pública na Comissão Externa de Enfrentamento à COVID-19, da Câmara dos Deputados, que o imunizante da AstraZeneca estaria disponível no Brasil no dia 8 de fevereiro.

Ao ser questionado sobre a eficácia de seu imunizante, Soriot ponderou: "Pensamos que a vacina deveria funcionar, mas não podemos ter certeza, então faremos novos testes". Com isso, ele garantiu que novas versões da vacina estão sendo preparadas caso o imunizante não seja eficaz contra uma nova cepa de COVID-19, mas espera que não precise delas: "É preciso estar preparado", declarou, no entanto.

Na última quarta-feira (23), o governo do Reino Unido apresentou os dados completos da vacina ao órgão regulador MHRA. O órgão terá que se manifestar nos próximos dias, com o objetivo de começar a vacinação a partir de 4 de janeiro.

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Já na última segunda-feira (21), a empresa britânica assinou o acordo com o Instituto Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da candidata russa Sputnik V, para testar uma combinação dos dois imunizantes. Ao anunciar esse acordo, os envolvidos (O Fundo Russo de Investimento Direto, o Instituto Gamaleya e as empresas farmacêuticas AstraZeneca e R-Pharm) garantiram que os ensaios começarão "em breve", mas ainda não há uma data específica. A ideia do acordo é avaliar a imunogenicidade e segurança do uso combinado de um dos componentes da Sputnik V e um dos componentes da vacina da AstraZeneca.

Fonte: The Sunday Times