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Após macacos serem mortos no BR, OMS reforça que não têm relação com a monkeypox

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Agosto de 2022 às 20h20

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Aleksandra_Iarosh/Envato Elements
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Nesta terça-feira (9), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou que os primatas não humanos não são responsáveis pelo atual surto da varíola dos macacos (monkeypox), apesar da confusão entre os nomes. O posicionamento foi compartilhado após relatos de macacos serem envenenados e mortos no Brasil.

“O que as pessoas precisam saber é que a transmissão que estamos vendo está acontecendo entre humanos”, afirmou Margaret Harris, epidemiologista e porta-voz da OMS, durante coletiva de imprensa. Inclusive, os animais não têm nenhuma responsabilidade sobre o aumento de casos da doença entre os brasileiros.

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Vale lembrar que o vírus foi somente isolado pela primeira vez em macacos, durante um experimento liderado por pesquisadores da Dinamarca, mas não se acredita que eles sejam o principal e nem o primeiro reservatório animal da doença. Acredita-se que algumas espécies de roedores do continente africano sejam o reservatório natural deste tipo de varíola. Apesar disso, a doença se popularizou através do nome varíola dos macacos.

Macacos são mortos no Brasil

De acordo com apuração do G1, sete macacos foram resgatados em áreas de mata na cidade de Rio Preto, no estado de São Paulo. Os animais apresentavam sinais de possível intoxicação e, após o resgate, apenas três sobreviveram. Além disso, um oitavo animal já foi encontrado morto no local.

A suspeita é que os macacos foram envenenados, após a cidade confirmar os três primeiros casos de monkeypox em humanos. Até o momento, o Ministério da Saúde contabiliza pelo menos 2,2 mil casos da varíola dos macacos, incluindo um óbito, no Brasil. O estado de São Paulo é o que mais registra infecções pelo vírus.

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Qual é a transmissão predominante da varíola dos macacos?

De fato, animais silvestres podem transmitir a varíola dos macacos, como acontece em um muitos casos relatados no continente africano. No entanto, o atual surto é relacionado com a transmissão direta entre humanos.

No momento, Harris explica que “a preocupação deve ser sobre onde [está circulando] na população humana e o que os humanos podem fazer para se proteger de contrair e transmitir”. As pessoas “certamente não deveriam estar atacando nenhum animal”, completa.

Fonte: The Guardian e G1