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Apesar da COVID-19, doença provocada por vapes continua fazendo vítimas

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Antes da pandemia do coronavírus tomar conta do noticiário sobre saúde, o assunto da vez era o cigarro eletrônico, também conhecido como vape. Na época, estava sendo debatido os riscos que o hábito traz para a saúde, que vinha levando jovens ao internamento com os pulmões comprometidos. Por mais que o tema tenha sido ofuscado, o problema ainda não acabou.

A doença provocada pelo usado de vapes se chama EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury ), e consiste em uma lesão pulmonar que tem como sintomas tosse, falta de ar e danos ao órgão. Nos Estados Unidos, onde os casos da condição estavam se tornando a cada vez mais frequentes, o acompanhamento foi deixado de lado em fevereiro, quando haviam 2.807 casos confirmados e 68 mortes.

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Porém, cada estado e seus governos continuaram fazendo o monitoramento do EVALI, mostrando que, mesmo com números extremamente mais baixos que os casos de COVID-19, a doença ainda está na ativa e representa uma ameaça à saúde. Em reportagem feita pelo site Gizmodo, foi descoberto que em estados que legalizaram ou descriminalizaram o THC, ingrediente psicoativo da cannabis, os casos foram menores em comparação a outros, mostrando ser uma alternativa ao vape — exceto quando se trata de vapes ilegais de THC.

Entre as consequências ao organismo deixadas pela doença nas pessoas recuperadas, médicos verificaram a redução das funcionalidades do pulmão, o que pode trazer danos maiores no futuro. Portanto, o país continua incentivando os jovens a deixarem o costume de usar vapes, uma vez que a EVALI ainda está fazendo vítimas.

Fonte: Futurism