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Aparelho curioso em formato de estrela-do-mar cuida da saúde do coração com IA

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Divulgação/Faculdade de Engenharia da Mizzou
Divulgação/Faculdade de Engenharia da Mizzou

Quando nos movimentamos tornamos mais difícil para que os dispositivos vestíveis fiquem no lugar e façam o que deveriam fazer com precisão. A situação torna-se especialmente verdade quando estamos falando de monitores de atividade cardíaca. Foi pensando nisso que cientistas da Universidade do Missouri desenvolveram um aparelho em formato curioso de uma estrela-do-mar.

Sicheng Chen e Zheng Yan, da Faculdade de Engenharia da Mizzou, se inspiraram nos movimentos do animal marinho para manter tudo no lugar mesmo em atividade física.

Como o formato de estrela-do-mar possui múltiplos pontos de contato com a pele próxima ao coração, o aparelho se mantém mais estável do que os wearables já conhecidos para essa finalidade. Isso permite coletar dados cardíacos mais claros e precisos em movimento.

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Da forma como foi construído, o aparelho pode ser pareado com um smartphone (como se fosse um fone de ouvido) para mostrar ao usuário, por meio de um aplicativo, informações sobre saúde e ajudar a detectar possíveis problemas cardíacos em tempo real usando IA.

De acordo com Chen, líder do projeto, a maioria das soluções atuais pode capturar apenas um sinal ou são necessários dispositivos separados para rastrear vários sinais simultâneos.

O artigo com a pesquisa foi publicado no último dia 2 de abril, na revista Science Advances.

Inteligência artificial acerta 90% das vezes

O sistema embarcado na estrela-do-mar é alimentado por inteligência artificial e acerta 90% das vezes, de acordo com a pesquisa publicada. Treinado com uma grande coleção de dados cardíacos, incluindo sinais de indivíduos saudáveis ​​e de pessoas com doenças do coração, o sistema filtra interrupções relacionadas ao movimento e analisa os sinais para determinar se o órgão de alguém está saudável ou apresentando problemas de batimento.

Como o dispositivo possui Bluetooth, médicos podem baixar e analisar os dados remotamente, uma vantagem em relação aos exames tradicionais, como o ecocardiograma com doppler, que geralmente exige que os pacientes permaneçam imóveis para ser preciso.

A equipe pretende melhorar o uso a longo prazo do monitor cardíaco, um grande desafio com vestíveis é que podem causar irritação na pele quando usados ​​por longos períodos.

Atualmente, o dispositivo adere à ao corpo com um gel especial, mas versões futuras usarão um material respirável e agradável à pele para maior conforto. O primeiro protótipo também pode ser carregado sem fio enquanto estiver sendo usado, garantindo o seu uso contínuo.

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Fonte: Faculdade de Engenharia da Mizzou