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Anvisa revoga interdição e recolhimento da losartana, remédio para pressão alta

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Kjekol/Envato
Kjekol/Envato

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mais de duas semanas depois de determinar a interdição e recolhimento de medicamentos que contém o princípio ativo losartana, revogou a decisão. O anúncio foi realizado na última terça-feira (12).

A presença da impureza azido em altas concentrações foi o motivo da decisão anterior, mas, na última quinta-feira (7), um estudo feito pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) indicou que o grau de impureza da substância é menor do que se pensava. Com a toxicidade recalculada, foi determinado que os lotes recolhidos do medicamento não ultrapassam os limites de segurança da Anvisa.

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O que é o azido?

O azido pode surgir durante a fabricação do insumo farmacêutico ativo conhecido como losartana naturalmente. De início, a impureza foi considerada como tendo potencial mutagênico, ou seja, teria chances de alterar as células humanos a ponto de ser prejudicial à saúde. Os estudos europeus, no entanto, estudaram a substância mais a fundo e a declararam como "não mutagênica".

A Anvisa ainda publicou uma nota discorrendo sobre a toxicologia, onde afirma que, assim como outras áreas do conhecimento, ela segue sendo aprimorada constante e rapidamente. Atenta ao progresso científico, a agência disse ter o compromisso de proteger e promover a saúde dos brasileiros, com pauta no risco sanitário e fundamentação nos dados científicos disponíveis.

Com base nessas afirmações, a agência reafirma a segurança do medicamento e indica que os pacientes que recorriam à losartana podem voltar a consumi-la normalmente. A resolução da Anvisa deve ser publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (13), confirmando e oficializando a revogação da decisão anterior, permitindo que a losartana seja comercializada novamente.

Fonte: AG Brasil, Diário Oficial da União

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