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Anvisa encontra novo lote de Botox falsificado no Brasil

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Astakhovyaroslav/Envato
Astakhovyaroslav/Envato

Após a emissão de um alerta para falsificação de toxina botulínica no começo de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou um novo lote falsificado de Botox no Brasil. Sem ligação direta com o caso anterior, a nova fraude envolve embalagens e rótulos escritos em turco. Os produtos não são reconhecidos pela fabricante oficial Allergan Produtos Farmacêuticos.

“Caso profissionais de saúde e pacientes identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento e notificar imediatamente a Anvisa”, orienta a agência. Como não se sabe a procedência nem o conteúdo do produto, o uso deste tipo de toxina botulínica pode provocar efeitos adversos desconhecidos nos pacientes.

Entenda o caso do Botox turco falsificado no Brasil

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A identificação dos lotes falsificados de Botox foi feita pela área da Anvisa que atua em portos, aeroportos e fronteiras. Até o momento, a equipe interceptou remessas internacionais do produto Botox 100U (toxina botulínica A), do suposto lote C6835C3, mas outros envios podem ter entrado no país. Por isso, a questão ainda é investigada.

Os frascos e as embalagens de Botox do lote estão todos no idioma turco, e os prazos de validade são: 10/2024 (frasco) e 12/2024 (embalagem secundária). Originalmente, a data de validade do lote C6835C3 é 12/2023. Além disso, a empresa Allergan informa que o lote foi comercializado unicamente na Turquia, “não tendo sido importado ao Brasil pelos meios oficiais”.

A seguir, veja como é a embalagem dos produtos falsificados interceptados pela Anvisa:

Diante da falsificação potencialmente perigosa, a Anvisa determinou a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do lote C6835C3, através da Resolução (RE) 796, de 9 de março de 2023.

Vale pontuar que, no caso anterior, a falsificação do Botox era mais sutil, tornando a identificação mais complexa. Isso porque a embalagem estava em português e os produtos traziam na embalagem a numeração de um lote que, de fato, foi produzido. Dessa forma, era necessário observar detalhes do rótulo, como a fonte do texto e a logomarca da empresa, para confirmar a fraude.

Fonte: Anvisa