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Água mineral tem diferença ou é tudo igual?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Fevereiro de 2023 às 11h03

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Você já deve ter notado que existem diversas marcas de água mineral, com seus rótulos próprios. Por mais que pareça tudo igual, já que é só água, existem alguns fatores que podem influenciar na diferença de uma para outra. Então não, água mineral também tem suas particularidades. Vamos mostrar o porquê.

Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, a água participa de diversas funções do nosso organismo, considerando que é o componente fundamental para a formação dos líquidos corporais e está presente de modo essencial na saliva (que ajuda na digestão dos alimentos), no líquido sinovial (que auxilia na mobilidade das articulações), no humor vítreo e nas lágrimas (que preenchem e lubrificam os olhos, respectivamente).

Além disso, está presente no liquor (que circunda o sistema nervoso central), na produção da urina pelos rins e no sangue, permitindo a ele fluidez e perfusão dos órgãos e tecidos. Vale entender, também, que a água é considerada um solvente, no qual estão dissolvidas substâncias, os solutos.

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O que diferencia a água mineral?

pH

Quando pensamos nos aspectos que influenciam diretamente na qualidade e nas características de uma água mineral, podemos considerar, por exemplo, a composição de sódio e o pH, que determina se a água será ácida ou alcalina.

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Basicamente, o pH da água mede sua concentração hidrogeniônica. Se estiver abaixo de 7, o líquido apresenta caráter ácido. Acima de 7, básico. Mas a própria Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição afirma que alimentos ou água com pH básico ou ácido não conseguem alterar o pH sanguíneo.

"O pH sanguíneo normal varia de 7,35 a 7,45. Quando o pH está abaixo de 7,35 considera-se acidemia e quando está acima de 7,45, alcalemia. O equilíbrio entre ácidos e bases apresenta regulação fina, de forma que o pH se mantenha dentro da normalidade", diz a instituição.

Estudos teorizam que água alcalina, por elevar o pH, melhora sintomas dispépticos (dor no estômago e retroesternal), melhora a saúde óssea, reduz risco cardiovascular e previne e trata o câncer. Mas são só hipóteses, e ainda não há evidências suficientes para alegação do uso de águas alcalinas para qualquer tipo de doença.

Nitrato

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Outro fator a se levar em conta é o nível de nitrato, um indicador da ação humana em aquíferos. Em águas não impactadas, espera-se uma concentração de nitrato de até 2 mg por litro. Níveis muito acima disso podem apontar para determinados resíduos. De qualquer forma, isso não torna a água impotável. Até 50 mg de nitrato (NO3-) por litro ainda garantem sua potabilidade.

Sódio

É válido considerar, ainda, a quantidade de sódio. A recomendação dos especialistas é o consumo de água com baixo teor de sódio, abaixo de 30 mg/l.

Fonte: Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, Healthline