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Adoçante aumenta em 13% o risco de câncer, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Abril de 2022 às 08h30

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Patricia Gnipper/Canaltech
Patricia Gnipper/Canaltech

O consumo de adoçante artificial pode aumentar em 13% o risco de câncer, de acordo com um estudo publicado na revista científica PLOS Medicine. Os pesquisadores analisaram o histórico alimentar de 102.865 pessoas, e encontrou maior probabilidade de câncer de mama ou relacionado à obesidade.

Segundo o artigo conduzido por equipes de diferentes instituições da França — Sorbonne Paris Nord University’s French Institute for Health and Medical Research (INSERM), Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM), National Research Institute for Agriculture, Food, and Environment (INRAE) —o aspartame e o acessulfame-K foram os adoçantes artificiais mais consumidos entre os participantes.

O estudo considerou a ingestão de 18 mg por dia como a média, e notou que as altas taxas de consumo dizem respeito a uma ingestão de 79,43 mg por dia. Com isso em mente, os próprios autores destacam algumas limitações do estudo, como o fato de o grupo com alto consumo de adoçante conter integrantes com mais excesso de peso, diabetes e hábitos alimentares considerado não saudáveis.

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Estudos anteriores já tinham investigado associações entre o risco de câncer e o consumo de bebidas adoçadas artificialmente, e encontraram um risco maior de câncer, sugerindo que os adoçantes artificiais presentes nesses tipos de bebidas podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença.

"Os adoçantes artificiais estão presentes em muitas marcas de alimentos e bebidas em todo o mundo e são consumidos diariamente por milhões de cidadãos e pacientes. Nossas descobertas não apoiam o uso de adoçantes artificiais como alternativas seguras para o açúcar em alimentos ou bebidas e fornecem informações importantes e novas para abordar as controvérsias sobre seus potenciais efeitos adversos à saúde", conclui o estudo.

Por enquanto, a ciência ainda não sabe dizer por que o adoçante aumentaria o risco de câncer, mas o estudo ressalta a necessidade de investigar mais a fundo para entender essa relação.

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Fonte: PLOS Medicine, BMC Public HealthMedical News Today