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5 coisas que um teste de DNA pode revelar sobre sua saúde

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Julho de 2021 às 16h42

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Um teste genético pode trazer algumas informações importantes referente à saúde de cada pessoa, apenas com a coleta de materiais como fios de cabelo, sangue ou saliva. Através da análises dessas amostras, os geneticistas avaliam possíveis variações ou mutações do DNA que possam estar conectadas às condições e características específicas de cada pessoa.

Os testes de DNA podem ser feitos de forma clínica, sob recomendação médica, mas também por decisão própria, o que acontece principalmente com base na curiosidade. Independente da motivação, uma única gota de saliva ou fio de cabelo pode trazer diversas respostas importantes em relação ao entendimento da sua saúde. Conheça algumas delas:

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1. Chances de ter câncer

Testes de DNA podem ser usados para descobrir se uma pessoa tem predisposição genética a desenvolver algum tipo de câncer hereditário, ou seja, que passa entre membros da família e se espressa nos genes. Essa detecção envolve tipos de câncer como o de cólon, melanoma (câncer de pele) e sarcoma (ósseo ou de tecido mole). As mutações que os cientistas buscam na hora de avaliar o DNA ocorre nos genes BRCA1 e BRCA2.

Esses testes podem ser bastante decisivos na vida de uma pessoa, que geralmente busca fazer a análise por saber que algum membro da família teve um câncer hereditário. Então, quanto antes identificar a predisposição, mais cedo são tomadas decisões de prevenção e tratamento, fazendo com que vidas sejam salvas. 

2. Riscos aos filhos

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Um teste de DNA também pode  revelar se a pessoa possui alguma mutação genética que pode afetar um filho que ele venha a ter. Alguns indivíduos, mesmo que sejam saudáveis, podem ser portadores de uma única cópia da mutação do gene que pode resultar em alguma doença ou condição hereditária aos seus filhos biológicos.

A pessoa que carrega essa mutação não é afetada, pois o seu DNA ainda conta com uma cópia adicional do mesmo gene, mas sem a mutação. Um exemplo de mutação que uma pessoa pode carregar é a que está ligada à fibrose cística. Mesmo que uma pessoa não tenha essa doença, há 50% de chance de que os filhos nasçam com ela ou ainda carreguem o gene mutado. 

Inclusive, se dois pais possuem a mesma doença genética, o filho também pode desenvolvê-la. Além disso, se uma mulher carrega a mutação da fibrose cística e um homem também, um filho deles teria uma em quatro chances de herdar as duas cópias dos genes mutados, o que aumentaria as chances de ele ter a doença.

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3. Doenças hereditárias

Mesmo que uma pessoa não tenha qualquer sintoma de uma doença hereditária, ela pode realizar testes genéticos para descobrir se há a possibilidade de ela desenvolver essa doença. Se uma pessoa tem a mutação de um gene associado ao Alzheimer, por exemplo, que começa a aparecer no início da terceira idade, as chances de que a doença seja desenvolvida é de 100%, mas ela não será descoberta até que alguém se torne idosa.

4. Doenças gerais

A pessoa que realizar um teste genético também poderá descobrir se ela pode desenvolver doenças que não necessariamente são genéticas, como diabetes tipo 2, Parkinson, doença celíaca, coágulos sanguíneos severos e cardiopatias, por exemplo. Os exames irão mostrar se o DNA do indivíduo conta com mutações que podem levar ao desenvolvimento de uma doença ou condição, mas que não são determinantes. Ou seja, há a predisposição, mas não a certeza.

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5. Outras características

Ao realizar um exame genético, é possível descobrir variações no genoma que são relcionadas a algumas características que não chegam a ser consideradas condições médicas ou doenças. Eles podem revelar a predisposição ao sonambulismo, por exemplo, ou à intolerância à lactose. Os médicos alertam, no entanto, que esses testes não podem ser considerados um diagnóstico.

Ao todo, um teste genético pode ser usado para identificar cerca de duas mil doenças genéticas ou condições, tudo isso usando amostras de sangue, pele, saliva, cabelo, ou ainda do líquido amniótico da bolsa de um bebê que ainda não nasceu.

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Fonte: Insider