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Windows 10 está em 1,3 bilhão de PCs no mundo

Por| Editado por Jones Oliveira | 28 de Abril de 2021 às 22h50

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Divulgação/Microsoft
Divulgação/Microsoft

A alta no mercado de computadores pessoais, causada pela adoção em massa do home office devido à pandemia, também trouxe bons ventos para Microsoft. Em relatório financeiro sobre o primeiro trimestre deste ano, a empresa comemorou a marca de 1,3 bilhão de usuários globais do Windows 10, com o sistema operacional batendo, mais uma vez, seu recorde histórico.

De acordo com os números divulgados, 300 milhões de pessoas passaram a utilizar o sistema operacional entre abril de 2020 e março de 2021, um número alavancado pela compra de notebooks e desktops para home office. Enquanto os computadores de trabalho ficaram nos escritórios, tanto empresas quanto usuários viram a necessidade de melhorar seus dispositivos domésticos, com os computadores tendo preferência sobre tablets e smartphones, que vinham movimentando o mercado de tecnologia no período pré-pandêmico.

Apesar dos números relacionados ao Windows 10, a empresa citou plataformas de nuvem, como Office 365 e Azure, como motivadores dos resultados, já que a maior parte das licenças do sistema operacional não é vendida diretamente, e acompanha os próprios computadores. No período, a plataforma teve um crescimento de 10% no faturamento.

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Outra vedete dos resultados, como vem acontecendo nos últimos trimestres, foi o segmento Xbox, que teve alta de 34% nas vendas totais de conteúdos, dispositivos e serviços. Vale a pena lembrar que o primeiro trimestre de 2021 ainda sofre grande impacto do lançamento da nova geração de videogames, em novembro do ano passado, mas também das dificuldades de fabricação que levaram a um esgotamento de unidades, principalmente, do Xbox Series X em todo o mundo.

Ainda assim, os números mais do que agradaram aos executivos, com o setor apresentando um crescimento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de hardware mais que triplicaram, com a Microsoft citando uma demanda que ultrapassou a oferta em muitas vezes, enquanto o engajamento e a monetização nas plataformas da empresa bateram recordes. Números específicos de vendas de consoles, entretanto, não foram divulgados.

Só positivos

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O segmento de soluções cloud gerou, sozinho, um faturamento de US$ 17,7 bilhões, com aumento de 33% em relação ao primeiro trimestre de 2020, enquanto o de Produtividade e Negócios, onde está a suíte de aplicativos, registrou US$ 13,6 bilhões e um crescimento de 12%. Novamente, os dois resultados foram amplamente motivados pela adoção do home office.

Boas performances também na venda de produtos da linha Surface, que cresceu 12%, enquanto o faturamento do LinkedIn teve aumento de 25% e a família Dynamics de produtos e serviços de cloud computing ganhou 26% de faturamento. Outros resultados incluem saldos positivos em campos como pesquisa e publicidade (17% de alta) e Intelligent Cloud, que ganhou 23%.

De maneira geral, os números apresentados colocam a companhia em um bom caminho para superar em muito as expectativas dos analistas ao fechamento do atual ano fiscal, que para a Microsoft se encerra em junho. No primeiro trimestre de 2021, a companhia registrou um faturamento de US$ 41,7 bilhões e lucros de US$ 15,5 bilhões, 44% acima do que foi computado no mesmo período do ano passado.

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A Microsoft não espera que os movimentos de alta sejam reduzidos no futuro próximo, enxergando uma adoção digital de ferramentas online e uma transformação de dinâmicas de trabalho e lazer que, ainda sob a pandemia, devem continuar acelerando os resultados. Para Satya Nadella, CEO da empresa, os dados apresentados são apenas o começo, com os investimentos da companhia em cloud computing e soluções acessíveis servindo para garantir que esta não seja apenas uma onda e que os bons resultados permaneçam mesmo com o fim do isolamento social.

Fonte: Microsoft