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Mercado brasileiro de PCs apresenta crescimento expressivo no terceiro trimestre

Por| 13 de Dezembro de 2017 às 14h47

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Mercado brasileiro de PCs apresenta crescimento expressivo no terceiro trimestre
Mercado brasileiro de PCs apresenta crescimento expressivo no terceiro trimestre

Embora o mercado de PCs tenha perdido muito espaço no ramo da tecnologia para os smartphones, o segmento mostrou uma reação expressiva no terceiro trimestre, registrando crescimento de 30% na comparação anual.

Os dados foram divulgados pelo estudo IDC Brazil PCs Tracker Q3, organizado pela IDC Brasil, que também destacou a comercialização de 1,36 milhão de máquinas entre os meses de julho e setembro deste ano, com receitas totais de R$ 3 bilhões, ante aos R$ 2,3 bilhões registrados no terceiro trimestre de 2016.

De todos os produtos do setor que foram comercializados no terceiro trimestre de 2017, 424 mil foram desktops e 936 mil foram notebooks.

“Os notebooks puxaram o crescimento do setor, representando 69% das vendas entre julho e setembro e superando a expectativa da indústria, já que houve crescimento também no mercado corporativo”, comenta Pedro Hagge, analista da IDC Brasil.
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Hagge reiterou que a aproximação do período de promoções de fim de ano e a base instalada no país foram os principais motivos do crescimento expressivo no setor de computadores pessoais.

“Com a chegada de duas datas sazonais bem importantes (Black Friday e Natal), os varejistas antecipam as compras das máquinas para o estoque já que a procura aumenta consideravelmente. A volta da confiança do consumidor e a necessidade de trocar equipamentos comprados em meados de 2011 são outros pontos que influenciaram o bom momento do mercado”, complementou o analista.

Para o quarto e último trimestre do ano, a IDC prevê a venda estimada de 1,38 milhão computadores, com alta de 13% em relação ao acumulado de 2016, com crescimento de 13% da receita neste setor do mercado.

“Acreditamos que o mercado chegue a 5,1 milhões de unidades vendidas, sendo 1,655 milhão de desktops e 3,436 milhões de notebooks. A receita deve ficar na casa dos R$ 11 bilhões”, conclui Hagge.