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YouTube Shorts vai começar a pagar criadores para acirrar disputa com o TikTok

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Setembro de 2022 às 15h25

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natanaelginting/Freepik
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O YouTube trouxe mais informações sobre a chegada do sistema de monetização para o formato Shorts com a incorporação ao Programa de Parceiros. A medida deve estimular a produção de conteúdos ao oferecer recompensa em dinheiro para quem conseguir visualizações e engajamento com os vídeos curtos.

Segundo informações divulgadas pelo jornal The New York Times, o formato se juntará ao Programa de Parceiros no início de 2023. Os criadores originais do YouTube precisam ter pelo menos mil inscritos e 4 mil horas de exibição ao longo de um ano para serem qualificados. Para o Shorts, será necessário também ter 10 milhões de visualizações em 90 dias.

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O Google já havia falado sobre os planos de pagar pela produção no Shorts, como já ocorre com os vídeos longos sob demanda do YouTube, mas até agora nada foi divulgado oficialmente. A certeza é que a quantia paga será calculada conforme o retorno gerado dos anúncios.

Haverá também outras opções para ajudar na renda dos criadores sem precisar participar do Programa de Parceiros. Um exemplo são as assinaturas pagas e as gorjetas enviadas espontaneamente pelas pessoas. Nestes dois casos, o YouTube ainda não revelou os requisitos mínimos.

O YouTube deve reter 55% da quantia arrecada com a publicidade e distribuir somente os 45% restantes. Esse percentual é o oposto dos conteúdos mais longos do YouTube, mas ainda é uma fatia considerável de dinheiro.

Conteúdo livre e com músicas

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A diferença de valores seria para possibilitar ao criador o uso de músicas nos Shorts livremente, sem a preocupação com direitos autorais que existem nos vídeos longos. Aliás, alguns conteúdos podem ser completamente desmonetizado se houver alguma reivindicação de direitos autorais, o que atrapalha quem lida com lives ou reprodução de eventos.

O Shorts é um dos clones do TikTok e provavelmente o mais bem-sucedido ao lado do Reels, do Instagram. A plataforma tem como vantagem estar integrada ao YouTube, o que lhe garante uma gigantesca base de usuários ativos. Antes, a única forma de ganhar dinheiro com o Shorts era por meio de parcerias diretas firmadas entre criadores e marcas, o que pode ser complexo para quem está começando a carreira.

Os vídeos curtinhos do YouTube viram a luz do dia em 2021, mas cresceram rapidamente em popularidade. Estima-se que a plataforma tenha mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo inteiro, números que pode colocá-la até à frente do próprio TikTok.

Mesmo com o crescimento, o Shorts ainda segue à margem do rival chinês, com conteúdos não originais e replicados para outras plataformas. O formato terá marca d'água nos conteúdos baixados para evitar o compartilhamento de publicações.

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Fonte: The New York Times