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YouTube Shorts deve incluir marca d'água nos vídeos para evitar republicação

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 18 de Agosto de 2022 às 14h28

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Divulgação/YouTube
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O YouTube decidiu copiar o TikTok e terá marca d'água nos conteúdos baixados do Shorts, o formato de vídeos curtos da plataforma. O objetivo é evitar o compartilhamento de publicações com outras redes sociais, como o Instagram e o próprio TikTok.

A informação foi dada em primeira mão por uma gerente de comunidade do YouTube chamada Sarah. Em um tópico de suporte sobre as atualizações de recursos para criadores e espectadores, ela afirma que o download dos vídeos curtos será acompanhado de identificação para que as pessoas vejam que o conteúdo está disponível no Shorts.

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Esta novidade deve ser implementada nas próximas semanas para usuários no desktop e expandida em alguns meses para dispositivos móveis. Isso significa que as pessoas que utilizam o formato nos celulares ainda poderão baixar os vídeos sem a marca d'água durante um tempo limitado.

Embora desagrade muitos criadores, que terão mais dificuldade para subir conteúdos individualmente para cada plataforma, a decisão do YouTube parece ser bastante justa. Todo profissional quer ter o trabalho reconhecido, então nada mais coerente do que fazê-lo com a plataforma do Shorts.

Crédito nos vídeos do YouTube Shorts

O TikTok faz isso há anos com a sua logo saltitante azul e vermelha que ocupa boa parte da tela. Veja como funciona com um vídeo curto reproduzido no Twitter:

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A plataforma ainda coloca o nome de usuário do criador, assim o interessado pode procurá-lo para acompanhar o trabalho. A medida também serve como uma proteção para a comunidade, já que evita o plágio de conteúdos autorais por terceiros sem autorização.

O Instagram é a única entre as gigantes que não coloca marca d'água no Reels. Por outro lado, a rede reduz o alcance de conteúdos trazidos de outra plataforma para a sua, graças ao algoritmo que detecta elementos na tela. Agora, deve passar a barrar também os vídeos originários do YouTube.

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Na prática, quem quiser reaproveitar conteúdo precisará fazê-lo com o auxílio de softwares externos de edição de vídeo. Todo o processo precisa ser feito por fora das redes e depois subido para cada plataforma. Pelo ritmo atual, não seria surpresa se, futuramente, os algoritmos conseguissem identificar até mesmo conteúdos externos, fazendo varreduras em outras mídias sociais.