Twitter poderá permitir uso de pronomes de tratamento no perfil
Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 21 de Março de 2022 às 14h00
O Twitter trabalha em um recurso para permitir aos usuários utilizarem pronomes de tratamento junto ao nome do perfil. Essa é uma forma de ajudar o usuário a dizer como prefere ser chamado, algo fundamental para incluir pessoas LGTBQI+.
- Vai ficar mais rápido para enviar vídeos no Twitter para Android
- Twitter já sinalizou mais de 50 mil conteúdos falsos sobre a guerra na Ucrânia
O desenvolvedor e leaker Alessandro Paluzzi localizou a funcionalidade ainda em fase de desenvolvimento no aplicativo do Twitter. Segundo Paluzzi, um novo campo seria inserido no local de configuração do perfil para permitir adicionar o pronome desejado.
Aparentemente, não haverá um menu de escolha, portanto a pessoa poderá usar o pronome que se sentir mais à vontade. A vantagem de usar isso é porque não ocupa espaço de caracteres, algo importante para quem tem nome extenso. Resta saber se haverá algum tipo restrição, caso contrário o espaço poderia ser usado para outra finalidade.
Antes tarde do que nunca
Essa não chega ser exatamente uma novidade, já que algumas pistas davam a entender uma mudança no horizonte. Quando reabriu o formulário para pedido de verificação do perfil, no ano passado, a rede social já tinha um espaço para pronomes de tratamento na seção de perfil.
Além disso, todas as apresentações oficiais de funcionários do Twitter em eventos ou para a imprensa sempre há o uso de pronome para designar a forma como a pessoa quer ser chamada. Dessa forma, foge-se do estereótipo de roupas e aparência, relacionados a homem e mulher, para garantir mais inclusão de pessoas não binárias.
Por ser algo em fase de testes, não dá para saber quando será lançado pelo Twitter. Aliás, a rede é uma das últimas a introduzir isso, porque Facebook, Instagram e LinkedIn já o fazem há algum tempo. Aplicativos de videoconferência, como Zoom e Meet, também possui funcionalidade parecida para facilitar as conversas à distância.
Fonte: Alessandro Paluzzi