Pinterest incrementa recursos dedicados a quem quer ganhar dinheiro no site
Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 27 de Julho de 2021 às 17h51
Desde o início do ano, o Pinterest passa por um grande processo de modernização e ajustes para tornar a plataforma mais rentável. Hoje, a rede social anunciou um conjunto de ferramentas para permitir aos criadores de conteúdo a arrecadação de dinheiro com a promoção de seus itens — ou de terceiros — no site.
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A plataforma permitirá o uso de links de afiliados para gerar vendas diretas, o que deve retornar ao perfil como comissão. Além disso, será possível marcar produtos nos seus Idea Pins, antes conhecidos como Pins de História, para impulsionar as vendas também por vídeo. Essa novidade contará ainda com o uso do rótulo “Parceria Paga” para mostrar que aquela postagem é um conteúdo patrocinado.
As lojas são construídas com base na parceria firmada com a Shopify. Assim, os produtos podem ser anunciados na própria rede social, sem a necessidade de investir em serviços de terceiros.
Estas adições chegam poucos meses após o anúncio de um fundo de US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) de apoio aos criadores do Pinterest. O serviço sempre foi bastante usado como repositório para ideias de decoração, dicas de viagens, receitas e truques de moda, mas nunca foi visto como um local para se ganhar dinheiro diretamente.
Empresas também serão contempladas
Ainda que o enfoque da atualização do Pinterest tenha sido para o influenciador digital, a empresa não deixou o mercado empresarial de lado. A plataforma agora permite que as pessoas cliquem em Pins de produtos de lojas virtuais para efetuar a compra direta.
O bacana é que os criadores poderão linkar esses produtos nos seus posts ou integrá-los aos Idea Pins para atrair potenciais compradores. Quem preferir também pode adicionar suas próprias URLs de afiliados, inclusive de e-commerces externos, o que abrirá novas possibilidades para se trabalhar o conteúdo monetizado no Pinterest.
Por enquanto, as marcações de produtos nos “stories do Pinterest” ainda estão restritas a um grupo experimental dos Estados Unidos e do Reino Unido. A expectativa da companhia é expandir essa oferta nos próximos meses para outros países, incluindo o Brasil. Já a ferramenta de parcerias pagas já está disponível para criadores selecionados no Brasil, EUA, Reino Unido, Canadá e outros 16 outros países.
Será que o Pinterest decolará como uma plataforma de vendas? Ou continuará com o seu estilo mais passivo de conteúdos? Deixe sua opinião nos comentários.
Fonte: Pinterest