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Após Pokémon Go, Niantic cria rede social para realidade aumentada

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 24 de Maio de 2022 às 18h49

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Reprodução/Niantic
Reprodução/Niantic
Tudo sobre Niantic

A Niantic quer atrair desenvolvedores interessados em criar aplicativos focados em realidade aumentada e reconhecimento de localização. Famosa pelo game Pokémon GO, a empresa espera conquistar seu espaço no mercado com a sua plataforma de mapeamento de locais, chamado Visual Positioning System (VPS), uma versão modificada do sistema de GPS.

A tecnologia possibilita experiências em RA baseadas em locais físicos, como a fachada de um prédio, um monumento de parque ou qualquer superfície filmada pela câmera do seu telefone. O VPS será usado como base do kit de desenvolvimento Lightship, também da Niantic, que permite o acesso de múltiplos dispositivos a experiências compartilhadas em RA.

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O VPS será gratuito durante o beta público inicial e será mantido nesse sistema até o final do ano, quando será trocado por um sistema de cobrança baseado no número de usuários mensais de um aplicativo. De acordo com a empresa, o formato é ideal para desenvolver games multiplayer em três dimensões que misture o ambiente físico com o digital, embora outras aplicações possam ser facilmente empregadas.

Para alimentar o serviço, a Niantic fez um cruzamento de dados de câmeras de telefones em locais reais, capturados por jogadores do Ingress e Pokémon GO. Atualmente, são mais de 20 mil locais integrados no mundo inteiro, além de mapas precisos para cidades como San Francisco, Londres, Tóquio, Los Angeles, Nova York e Seattle.

Rede social da Niantic

Além da solução tecnológica, a Niantic também vai lançar ainda nesta semana a sua rede social chamada Campfire. A plataforma é pautada pela localização e vai integrar jogos e aplicativos que usam o Lightship.

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O Campfire acessará a lista de amigos da sua conta Niantic para mostrar a localização deles em um mapa (caso aceitem antes) e juntar as experiências de games nas proximidades. A rede social deve facilitar a organização de eventos da vida real, como reuniões para capturas ou raids de Pokémon.

O objetivo é tornar os games mais sociáveis, assim por dizer, mas também oferecer uma maneira de criadores terem seus programas descobertos por novos públicos, afinal tudo que for criado com o Lightship será acessível. Para isso funcionar corretamente a Niantic precisará incentivar seus fãs a baixar e acessar a plataforma regularmente, o que ainda não está claro como será conduzido.

De qualquer maneira, ambos os serviços devem ajudar a bombar as finanças da empresa, com um gerador de receita significativo em curto prazo. Esse era um movimento já esperado pela companhia após a compra da 8th Wall, uma startup que vende ferramentas de desenvolvimento de AR para a web, em vez de aplicativos nativos para iOS ou Android.

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Fonte: Niantic