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Mensageiro Signal pode ter sido banido na China

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Março de 2021 às 09h45

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Dimitri Karastelev/Unsplash
Dimitri Karastelev/Unsplash

Na manhã desta terça-feira (16), o Signal foi aparentemente bloqueado na China. O governo local indicou o banimento do aplicativo desde o início da semana, segundo o site de monitoramento Greatfire.org, e usuários locais relatam dificuldades em manter a conexão com o app sem o uso de VPN (Virtual Private Network).

Como apontou o TechCrunch, nem mesmo a Apple parece ter sido comunicada formalmente, visto que o Signal continua disponível para download na App Store chinesa. Contudo, lojas locais de aplicativos que distribuem a versão de Android removeram o mensageiro do catálogo, sugerindo que a ordem partiu do governo chinês.

Agora, o uso ininterrupto do Signal pode ser feito combinando o aplicativo com um bom serviço de VPN capaz de camuflar a origem do acesso à plataforma como endereços IP de outros países. Vale mencionar que outros aplicativos formalmente banidos — como o WhatsApp e Telegram — também demandam o uso de uma rede privada para acesso.

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Mercado local

Na China, a liderança do WeChat, da chinesa Tencent, continua absoluta. O app alcança cerca de 1,1 bilhões de usuários mensalmente e está de acordo com as demandas do governo local, portanto dispensa o uso de um VPN para a comunicação.

Segundo a Bloomberg, não está claro se o banimento do Signal é permanente. Autoridades locais até agora não comentaram o sumiço do app das lojas de apps e é comum que os órgãos responsáveis apertem o cinto temporariamente contra lojas de apps atuando na China como um teste sobre a distribuição de aplicativos — o que não necessariamente indica uma proibição definitiva.

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Sendo assim, o retorno do Signal ao território chinês segue incerto. A companhia deve se pronunciar para esclarecer sua situação com as autoridades chinesas — e pontuar se pretende adequar seu aplicativo às normas locais para reestabelecer sua presença. Assim que algum comunicado for liberado, o Canaltech atualizará esta matéria.

Fonte: TechCrunch, Bloomberg